sábado, 13 de setembro de 2014

A falsa dualidade educação e capacidade de fazer democrático

 

Minha singela análise da entrevista da Exame (que adiciono no final do post) conforme comentei em uma publicação de um colega no Facebook:

Essa "professora" deve receber uma grana dos comunistas para defender a ditadura deles como meio caminho para uma democracia plena...ou seja, é uma questão de propaganda. Lastimavelmente, parcialmente, ela tem razão em um aspecto (atenção, não quer dizer que a China que ela defende esteja tentando evitar ou contornar o aspecto que irei destacar): o de que que um povo mal educado no que é, para que serve e quais são as obrigações e responsabilidades de um cidadão no processo democrático, tende a fazer mais mal do que bem a tal processo. Como? Simples: sendo ferramenta para destruí-lo a médio e longo prazo por meio de óbvias escolhas políticas danosas a manutenção do próprio sistema. Isso pode ser visto ao vivo e a cores na Venezuela. Por meio da vitória da maioria miserável e imediatista o caudilho Hugo Chávez alcançou-se ao poder e eleição após eleição, de populismo em populismo, de ato em ato contra a democracia representativa e em favor da plebiscitária (ou seja, direta) ele destruiu as instituições governamentais do país, desmontou a economia, trouxe uma situação soviética de falta dos mais básicos produtos ao país e conseguiu tornar o maior exportador de petróleo da América Latina em um importador deste mesmo produto (e não, os poços deles não secaram).

A questão a ser enunciada é politicamente incorreta em tempos demagógicos em que se eleva a miséria, a estupidez e a bronquidão dos iletrados ao status de "pureza natural acima de qualquer crítica", mas não me furto a grifá-la: infelizmente os pobres e miseráveis, até mesmo por sua condição de extrema necessidade (e cultura imediatista por força da realidade em que estão inseridos) raramente possuem preparo filosófico para entender que a escolha pelo caminho fácil (a troca de seu voto por um benefício imediato, seja uma dentadura, uma "garantia" de manutenção de um cartão do Bolsa-Família, um sapato etc, em favor de um populista) é garantia de mais miséria, sofrimento e dor no futuro. Ou seja, a democracia deve ser um direito de todos, mas seria saudável que todos para ela estivessem minimamente preparados.

O que a chinesa está tentando dizer em sua entrevista é que os "iluminados" engenheiros sociais chineses (a mesma turminha que matou 60 milhões de inocentes de seu próprio povo na administração Mao e sei lá quantos desde então) estão limitando propositalmente a força das massas estúpidas. Isso pois elas irão vender a 'primogenitura por um prato de ervilhas'. Assim, estão optando por primeiro preparar intelectualmente o povo chinês via educação (letramento, faculdade etc) para que, só depois, ele possa exercer a cidadania. Nada mais mentiroso! Essa é só uma desculpa. Basta ver como a mulher tem uma visão distorcida da China e do próprio fazer democrático e se percebe que o que realmente acontece nestas paragens orientais é o maior, mais extenso e profundo programa de lavagem cerebral e doutrinamento ideológico pró-autoritarismo já visto em escala, complexidade e marketing em toda a história da humanidade. O 'discursinho' dessa hipócrita só serve para esconder que o que realmente garante a sobrevivência de uma democracia não tem nada a ver com a quantidade média de diplomas per capita de uma população e, sim, no nível de compreensão que esta mesma possui da natureza e funcionamento do processo democrático.

Inclusive, vale como exemplo de que não há relação direta entre "alto nível educacional" e "habilidade de fazer democrático" a atual tentativa de independência da Escócia do Reino Unido. Lá não há analfabetismo, a população é bem educada, bem alimentada, etc. Mas, mesmo assim, conduzida por nacionalistas de esquerda, estão prestes a se separar da Grã-Bretanha. Para que? Adivinhe: dar ainda mais força a um estado ingerente e mastodôntico, mesmo com todos os especialistas, entendidos e intelectuais não esquerdopatas do mundo apresentando em detalhes como isso é um suicido em escala estatal e institucional. É um clássico exemplo de povo bem educado (mesmo em um país desenvolvido) que, por ser mal versado no que é a democracia, está sendo usado para preparar o terreno para que ela seja solapada.

O Brasil, neste contexto, sofre com os mesmos problema da China tanto na 'esfera popular' (miseráveis que vendem seu voto), como na 'política' (políticos que usam os miseráveis para destruir a democracia em favor de seus interesses).

Oras! O que falta então a nosso país e que não nos permite ser um Estados Unidos do Hemisfério Sul (embora tenhamos tamanho, população e riquezas naturais equivalentes)? Respondo! É a falta uma história de luta pela liberdade como tiveram os americanos! Onde a democracia foi conquistada na bala e não em uma jogada oligárquica para tirar um Imperador que só pode ser acusado de uma coisa: ter dirigido o período de maior estabilidade constitucional, economia liberal e liberdade de imprensa que o país já viu.

A democracia, meus caros, (sinto informar) é para os democratas! E eles são raridade no Brasil e na China. A solução política de nosso país, acredite em mim, passa muito mais pelos bancos das Igrejas do que necessariamente pelas salas de aula. Hoje, o preparo do espírito brasileiro para entender o fazer democrático está muito mais realinhar nossa moral desviada pelo relativismo e refundar um ampla aceitação popular de noções cristãs básicas como:

- Sacrifique-se pelo próximo (ou seja, não seja imediatista e não venda seu voto ao custo do futuro dos outros);

- Não acredite em falsos profetas (ou seja, não compre Lulas, Dilmas, Getúlios Vargas etc como salvadores acima do bem, do mal e da crítica);

- Acredite que há SIM uma verdade e uma noção de certo e errado (ou seja, roubar é feio, mentir é ruim, enganar é inaceitável e vender o futuro de seus filhos é absolutamente nojento).

Afinal, de nada adianta saber como fazer inequações se não se entende o espírito de honestidade e coerência que são as fundações da democracia como o melhor sistema de governo já criado. Em suma, não temos uma história de heroísmo e sangue na luta pela democracia a nos ter forjado uma cultura democrática como nos EUA, por isso, nossa única opção de salvação esta na noção de que larga é a porta que conduz a perdição. Este último, um dos mais básicos preceitos ocidentais-cristãos e que está no DNA da verdadeira democracia.

 

A entrevista:

 

Para professora chinesa, Brasil teve democracia cedo demais

Em visita ao Brasil, Ann Lee acredita que é “irresponsável“ pedir para uma pessoa que trabalha 12 horas no campo votar para presidente

Ana Fuccia

Ann Lee, professora da NYU

Ann Lee, professora de economia e finanças da NYU (New York University)

São Paulo – A chinesa Ann Lee ganhou a atenção do mundo com a publicação em 2012 do best-seller “O que os Estados Unidos podem aprender com a China”.

Desde então, ela ganhou as páginas das grandes publicações internacionais e tem viajado o mundo destacando as lições deixadas por duas décadas de alto crescimento econômico que retiraram centenas de milhões de chineses da pobreza.

Recentemente, ela esteve em São Paulo para uma conferência sobre os BRICS. Questionada sobre o que a China poderia aprender com o Brasil, que também teve uma queda forte na taxa de pobreza, ela prefere citar "erros a serem evitados" – como ter institucionalizado a democracia “muito cedo”, na sua opinião.

Ann já foi aluna nas universidades de Berkeley, Princeton e Harvard e trabalhou em Wall Street com fundos de investimento. Atualmente, ela está de licença da Universidade de Pequim para dar aula na New York University (NYU).

Veja a seguir os principais trechos da conversa com EXAME:

EXAME.com - O que o Brasil pode aprender com a China?

Ann Lee - Que você precisa de lideres com visão de verdade. A China virou o que virou porque teve Deng Xiaoping no passado e tem hoje Xi Jinping, provavelmente o mais importante desde Xiaoping, e que pode fazer a China caminhar para outro modelo de crescimento. Olhando para outros países, você verá que líderes são um ingrediente poderoso.

EXAME.com - E o que a China pode aprender com o Brasil?

Ann Lee - A China pode aprender a evitar alguns dos erros que o Brasil cometeu. É problemático quando a democracia é institucionalizada muito cedo; se você olha para as nações que adiaram este processo, vê que elas foram capazes de alcançar padrões mais desenvolvidos muito rápido. Estou falando de Taiwan, Coreia do Sul, que eram governos autoritários como a China e só se tornaram democracias recentemente.

Se você pede para pessoas não educadas votarem em algo, elas não terão uma visão informada do mundo, e isso leva ao denominador comum mais baixo e políticos que não farão o melhor para o país. Depois que você tem educação de qualidade e infraestrutura, aí sim você esta pronto para a democracia.

EXAME.com - Mas o contrário também não é verdade, como mostram tantos países? Sem prestação de contas, você não tem incentivo para responder à pressão da população pelos melhores serviços, escolas e hospitais que você cita.

Ann Lee - Você precisa de prestação de contas, com certeza, e a China faz isso através de seus jornalistas. Eles podem falar sobre todo tipo de corrupção, o que vai para o Weibo (o Twitter chinês) e força uma resposta das autoridades, como mostra o exemplo do leite e a campanha anti-corrupção. É assim que eles respondem às demandas da população e são democráticos mesmo sem eleições, já que os jornalistas realizam esse trabalho de exposição.

EXAME.com - Mas há muita pressão sobre jornalistas estrangeiros, como no caso do New York Times, por exemplo,

Ann Lee - A China convida jornalistas estrangeiros, que não são permitidos em alguns outros países, e dá a eles vistos justamente porque acha importante deixar todo mundo em alerta. Eles só não gostam quando sentem que há alguma outra agenda, como derrubar o governo.

Você sabe que a CIA já tentou isso em países com o Chile, usando jornalistas para tirar a credibilidade de um líder. O balanço é complicado, mas a China está sendo mais responsiva com as redes sociais e tudo mais. Ela sabe que é impossível deixar todo mundo no escuro.

EXAME.com - Dizia-se que a China preferia ser deixada em paz ao invés de gastar capital politico com questões não prioritárias ou que não a afetam diretamente. Você acha que isso está mudando? A China está buscando um papel político maior?

Ann Lee - A China ainda é relutante em assumir um papel maior nas grandes questões porque ela sabe que se opinar demais, os EUA ficarão incomodados e tentarão se vingar. Eles dizem que a China precisa ser um ator responsável, fazer isso ou aquilo; bom, a China está trabalhando na ordem mundial que os EUA construíram. Ela nunca usou poder militar pra conseguir nada, só o comércio, porque acredita que não cabe a ela julgar o bom e o ruim. A China vai continuar alheia porque é contra seus valores dizer aos outros o que fazer e também porque ela não quer incomodar os EUA.

EXAME.com - Tanto os EUA quanto a China estavam felizes com seu arranjo econômico, mas agora a China já emergiu e quer virar um centro de inovação e não só plataforma de exportação. A relação azedou? A China é hoje competidora dos EUA e não só complemento?

Ann Lee - Certamente ainda se complementam, mas a China está agora competindo mais com os EUA porque ficou mais inovadora, investiu mais dinheiro em pesquisa e desenvolvimento e forma mais cientistas. A China está entrando nesses territórios que já não são exclusividade americana, e isso vai inevitavelmente tirar a participação de mercado de algumas empresas que se se beneficiaram da proteção em território local e agora já não conseguem competir.

Veja a Huawei, por exemplo, hoje muito mais competitiva que a Cisco e a Alcatel. Os americanos acham que a única maneira de parar a China é por sanções comerciais, processos na OMC e esse tipo de coisa porque não estão acompanhando o ritmo das mudanças.

EXAME.com - Em um relatório recente o FMI disse que a China precisa crescer um pouco menos, mas melhor. Isso é possível? O governo não precisa manter o ritmo de crescimento em níveis atuais para manter sua legitimidade?

Ann Lee - Eles querem fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Essa transição vai exigir novas habilidades; estávamos treinando as pessoas para serem engenheiros e não psicólogos ou relações públicas. Você precisa desenvolver essas áreas e isso leva tempo, além de trazer professores novos do resto do mundo, o que também demora. Mas o investimento não pára e o crescimento continuará relativamente alto, ainda que menor, enquanto o país caminha para uma economia mais baseada em consumo e serviços. 

EXAME.com - E uma abertura do sistema político, pode ocorrer no curto prazo?

Ann Lee - Não. A China ainda tem 500 milhões de pessoas na pobreza, e quando as pessoas trabalham 12 horas no campo, não tem tempo de estudar nem tem ideia sobre questões de economia ou política externa. Pedir para eles votarem para presidente seria como pedir a uma criança de 5 anos; você não pode, é irresponsável. Até que possamos assegurar um certo nível de educação e de qualidade nas instituições, a China não estará preparada para a democracia, e isso não vai ocorrer em um futuro próximo.

EXAME.com - Só em algumas décadas?

Ann Lee - Pelo menos. 

Link para texto no site da Exame: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/para-professora-chinesa-brasil-teve-democracia-cedo-demais

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A miséria, aqui no Brasil, é proposital!

Por Dalton L. C. de AlmeidaMiséria proposital

Quer entender o motivo de nossa economia e de outras de "terceiro mundo" serem de terceira categoria? Leia um trecho abaixo, ou, claro, tudo.

"Algumas receitas para garantir maus resultados

Ronald Bailey

Aqui vai um pequeno guia para cleptocratas e igualitaristas que queiram manter seus países pobres. Todas essas políticas foram testadas como técnicas para a criação e manutenção da pobreza. A lista não está completa de jeito nenhum, mas dará aos possíveis líderes políticos uma boa idéia sobre como colocar seus países no caminho da ruína.

Em primeiro lugar, tenha certeza que a moeda de seu país não seja forte. Imprima dinheiro como se não houvesse amanhã. Hiperinflação é uma das formas mais fáceis e populares para se demolir uma economia. Outra artimanha monetária bem popular é fazer com que sua moeda não seja conversível. Isso garante que ninguém jamais deseje investir em seu país.

Para desencorajar o investimento com mais força, não se esqueça de estatizar todas as grandes indústrias. A estatização também traz alguns benefícios adicionais à pobreza. Por exemplo, ela irá garantir que as indústrias estatizadas nunca evoluam tecnologicamente ou se tornem mais eficientes – e ainda faz os trabalhadores serem pateticamente dependentes de seus mestres políticos, ou seja, você.

É claro que você pode achar muito cansativo estatizar tudo, então, nesse caso, é muito importante que você estabeleça tarifas altas para isolar as indústrias privadas que sobrarem em seu país (geralmente pertencentes a alguns de seus amigos) da competição.

Além disso, seu sistema legal deve fazer com que seja quase impossível para qualquer pessoa legalizar um novo negócio, mesmo que pequeno. Isso gerará oportunidades para seus burocratas sobreviverem através da corrupção e protegerá seus colegas da competição doméstica. Outra vantagem é que a maior parte do comércio se tornará ilegal e sujeita à coerção arbitrária.

Chega ao ponto em que a instituição da propriedade se torna algo critico. Uma vez que as pessoas adquirem uma propriedade, elas investem para melhorá-la, o que leva – inexoravelmente - à criação de riqueza. Por outro lado, o sistema legal pode ajudar a impossibilitar a emissão de títulos, dessa forma os cidadãos não poderão comprar, vender ou alugar suas “propriedades”. Force também seus agricultores a venderem suas safras para o governo, por preços abaixo do mercado. Isso os desencorajará a investir em qualquer outra coisa além da agricultura de subsistência e você poderá vender todas as colheitas que confiscar por preços baixos, mantendo quieta a população urbana."


http://ordemlivre.org/posts/a-pobreza-planejada--2

Marxismo cultural

marxismo cultural

Dalton L. C. de Almeida

Se você é um dos pobres "inocentes" que realmente acha que não existe essa coisa de "marxismo cultural de caráter gramsciano a dominar nossa sociedade". Sugiro que leia o texto que colo abaixo (ou o post completo e mais longo, no Blog do Felipe Moura Brasil)

Marxismo cultural

Escrito por Linda Kimball

A verdade vos libertará.
João 8:32

Os americanos subscrevem atualmente a duas más-concepções; a primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu; a segunda é a crença de que a Nova Esquerda dos anos sessenta entrou em colapso e desapareceu também. “Os Anos Sessenta Estão Mortos,” escreveu George Will (“Slamming the Doors,” Newsweek, Mar. 25, 1991).

Uma vez que, como um movimento político, a Nova Esquerda não tinha coesão, ela desmoronou-se; no entanto, seus revolucionários reorganizaram-se e formaram uma multitude de grupos dedicados a um só tópico. É devido a isto que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos negros, os ativistas “pela paz”, os grupos dedicados aos “direitos” dos animais, os ambientalistas radicais, e os ativistas homossexuais.

Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações tais como a “Gay Straight Lesbian Educators Network” (GSLEN), a “American Civil Liberties Union” (ACLU), “People for the American Way”, “United for Peace and Justice”, “Planned Parenthood”, “Sexuality Information and Education Council of the United States” (SIECUS), e a “Code Pink for Peace”.

Tanto o comunismo como a Nova Esquerda encontram-se vivos e de boa saúde aqui na América, preferindo usar palavras de código tais como: tolerância, justiça social, justiça econômica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão, diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é marxismo cultural mascarado de multiculturalismo.

O nascimento do multiculturalismo
Antecipando a tempestade revolucionária que iria batizar o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Frederich Engels escreveu

Todas as (…) grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer (…) na tempestade revolucionária mundial (…). (Uma guerra global) limpará todas (…) as nações, até os seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias (…) mas (…) também dos povos reaccionários.
(“The Magyar Struggle”, Neue Rheinische Zeitung, Jan. 13, 1849)

Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas perceberam que algo não havia corrido bem, uma vez que os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgirem em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia corrido mal.

Separadamente, dois teóricos marxistas, Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria), concluíram que o Ocidente cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista.

Devido a isto, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2 mil anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.

Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado através duma “longa marcha através da cultura”.

Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro “Cadernos do Cárcere,” Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres, e minorias raciais. Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, a grande mídia, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam de ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.

O protótipo
Em 1919, Georg Lukacs tornou-se vice-comissário para a Cultura do regime bolschevique de curta duração de Bela Kun, na Hungria. Imediatamente ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual cristã pudesse ser fragilizada junto à crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.

Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas; foi distribuída literatura contendo imagens que instruíam graficamente os jovens a enveredar pelo “amor livre” (promiscuidade) e pela intimidade sexual (ao mesmo tempo que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral cristã, a monogamia e a autoridade da igreja). Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.

Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores (ateísmo) e uma educação sexual radical, ao mesmo tempo que eram encorajados a revoltarem-se contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores, para predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o marxismo cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN, e a ACLU – agindo como executores da lei judicialmente aprovados – mais tarde trouxe às escolas americanas.

Construindo uma base
No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt – um grupo de reflexão marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse, e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluia sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objetivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o marxismo econômico para termos culturais.

A escola disponibilizaria as ideias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução (com base na cultura), aproveitando um novo grupo “oprimido” para o lugar do proletariado infiel. Esmagando a religião e a moralidade, a escola construiria também um eleitorado junto aos acadêmicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre a nova opressão.

Mais para o final, Herbert Marcuse – que favorecia a perversão polimorfa – expandiu o número do novo proletariado de Gramsci de modo a que se incluíssem os homossexuais, as lésbicas e os transsexuais. A isto juntou-se a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A “longa marcha” de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada à psicanálise freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o marxismo cultural, hoje em dia conhecido no Ocidente como multiculturalismo.

Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que teria que ser destruído. Nos anos 50 a Escola de Frankfurt expandiu o marxismo cultural de modo a incluir a ideia da “Personalidade Autoritária” de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de caráter inclinado ao racismo e ao fascismo.

Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais da América, bem como as suas instituições, é ao mesmo tempo um racista e um fascista.

O conceito da “Personalidade Autoritária” defende também que as crianças criadas segundo os valores tradicionais dos pais irão tornar invariavelmente racistas e fascistas. Como conseqüência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercados livres precisa de ajuda psicológica.

A influência perniciosa da ideia da “Personalidade Autoritária” de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento através dos impostos dos contribuintes.

Em agosto de 2003, a “National Institute of Mental Health” (NIMH) e a “National Science Foundation” (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com 1.2 milhões de dólares, dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford haviam determinado que os conservadores sociais… sofrem de “rigidez mental”, “dogmatismo”, e ”aversão à incerteza”, tudo com indicadores associados à doença mental. (http://www.edwatch.org/ – ‘Social and Emotional Learning” Jan. 26, 2005)

O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou.

O politicamente correto
[Nota de FMB: Ver também o documentário "A história do politicamente correto".]
Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do “politicamente correto”. A sugestão forte aqui é que, para que uma pessoa não seja considerada “racista” e/ou “fascista”, não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os “novos” absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual, e a tolerância. O “politicamente correto” é um maquiavélico engenho de “comando e controle” e o seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.

A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de “comando e controle”. Tal como declarado por Daniel J. Flynn, “a Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades.” (Intellectual Morons, p. 15-16)

A Teoria Crítica é um permanente e brutal ataque, através da crítica viciosa, aos cristãos, ao Natal, aos Escoteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares, e a todos os outros aspectos da sociedade e cultura americana.

Tanto o “politicamente correto” como a Teoria Crítica são, na sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são maços de calceteiros psico-políticos através dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt – tais como a ACLU – estão a forçar os americanos a se submeterem e a obedecerem os desejos e os planos da esquerda. Estes engenhos desonestos não são mais do que versões psicológicas das táticas de “terrorismo cultural” de Georg Lukacs e Laventi Beria. Nas palavras de Beria:

A obediência é o resultado do uso da força (…). A força é a antítese das ações humanizantes. Na mente humana isto é tão sinônimo com a selvageria, ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relação às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força.
(The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Laventi Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin.)

Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram “sentadas em cima do muro”, também conhecidos como “moderados”, centristas e RINOs (ed: RINO = Republicans In Name Only, isto é, falsos republicanos), carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de “obediência”. De uma forma ou outra, estas pessoas – que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes de imposição de obediência - decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião.

Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência (isto é, polícias do pensamento), estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível:

“Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!”

Determinismo cultural
A cavilha da roda [inglês: "linchpin"] do marxismo cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia darwiniana de que o homem não é mais que um animal sem alma e que, portanto, a sua identidade - a sua pele, as suas preferências sexuais e/ou as suas preferências eróticas - é determinada pelo exemplo.

Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada (associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade) uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.

Conseqüentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da liberdade americana enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos “direitos inalienáveis, entre os quais encontram-se a vida, a liberdade e a busca pela felicidade.” O marxismo cultural deve rejeitar todos estes princípios porque eles “foram doados pelo nosso Criador” que fez o homem à Sua Imagem.

Para David Horowitz, o determinismo cultural é

… política de identidade – a política do feminismo radical, da revolução queer e do afro-centrismo – que formam a base do multiculturalismo acadêmico (…) uma forma de fascismo acadêmico e (…) de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, by David Horowitz, Jan. 1998)

É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela, o medo paralisará o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade. Assim, trazer um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão – as correntes da tirania – é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político, uma vez que a agenda revolucionária da esquerda comunista deve, a qualquer preço, estar envolta em secretismo.

O antídoto para o terrorismo cultural é a coragem e a luz da verdade.

Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo nosso país para que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa “Cidade Resplandescente situada na Colina”, onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência florescem, temos que reunir a coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de declará-la nos libertará.

Linda Kimball é autora de diversos artigos e ensaios sobre cultura e política.

Publicado no American Thinker – http://www.americanthinker.com

Tradução do Blog O Marxismo Cultural [acima revisada e grifada por Felipe Moura Brasil], publicada no site Mídia Sem Máscara

Texto junto ao resto da postagem de Felipe Moura Brasil:
http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2013/12/29/faca-a-sua-parte-estude/

Brasileiro é corrupto, expõe Ibope

Por Dalton L. C. de Almeida

Sempre digo isso, mas não tinha conhecimento dessa já velha pesquisa do Ibope. Brasileiro É DESONESTO e CULPADO pela corrupção em que vivemos.

"MENSALÃO: Eleitor é tolerante com corrupção, diz Ibope-O eleitor brasileiro é tolerante com a corrupção. É o que mostra pesquisa Ibope sobre o tema, realizada em janeiro deste ano. Os dados mostram que nada menos do que 69% dos eleitores admitem cometer pelo menos um tipo de ato ilícito entre 13 ilegalidades do cotidiano listadas pelo pesquisador. Pior, se tivessem oportunidade, 75% dos eleitores dizem que cometeriam ao menos um ato de corrupção entre 13 apresentados pelo instituto aos entrevistados."

A fonte de notícia do trecho destacado "http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/acervo.php?c=86457"

A pesquisa na íntegra:http://www4.ibope.com.br/congressoabep/publicacao2008/8_Corrupcao_na_Politica_Eleitor_Vitima_ou_Cumplice.pdf

Notícia completa:

AMOSTRAGEM APONTA QUE 75% DOS ELEITORES BRASILEIROS DIZEM QUE COMETERIAM ATOS ILEGAIS

Eleitor é conivente com a corrupção

| DA EDITORIA DE POLÍTICA

Com Portal Terra

O eleitor brasileiro é tolerante com a corrupção. É o que mostra pesquisa Ibope sobre o tema, divulgada ontem. Os dados mostram que nada menos do que 69% dos eleitores admitem cometer pelo menos um tipo de ato ilícito entre 13 ilegalidades do cotidiano listadas pelo pesquisador.

Pior, se tivessem oportunidade, 75% dos eleitores dizem que cometeriam ao menos um ato de corrupção entre 13 apresentados pelo instituto aos entrevistados.

Assim, se fossem eleitos, 40% dos eleitores brasileiros escolheriam familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança, 18% mudariam de partido em troca de dinheiro ou cargos, 18% contratariam sem licitação empresas de parentes para prestar serviços públicos e 31% aproveitariam viagens oficiais para lazer próprio ou de familiares.

Suborno

Em situações do dia-a-dia, 14% dos eleitores admitem subornar alguém para se livrar de uma multa, 7% sonega impostos e nada menos do que 55% compram cópias piratas ou falsificadas de produtos.

Ainda de acordo com a pesquisa do Ibope, os percentuais crescem muito quando o eleitor se refere não a si mesmo, mas a terceiros - especialmente políticos.

Políticos

Para os eleitores, 84% dos brasileiros e 86% dos políticos escolheriam amigos ou parentes para cargos públicos, 62% da população e 83% do mundo político usam dinheiro de caixa dois para fazer campanha eleitoral, por exemplo.

O levantamento foi realizado em janeiro deste ano e foram entrevistadas 2.001 pessoas em todo o País.

Quebra de legalidade

A diretora de Planejamento do Ibope, Silvia Cervellini, afirma que a pesquisa sobre a tolerância do eleitor brasileiro à corrupção revela que a quebra de legalidade está disseminada em toda a sociedade.

Atos como suborno de autoridades e sonegação de impostos independeriam, portanto, da idade, do sexo ou da posição social do cidadão e seriam até mais freqüentes entre os eleitores mais jovens e de maior escolaridade.

Questionados sobre o que fariam se estivessem no poder, 75% dos 2.001 entrevistados assumiram que cometeriam pelo menos um dos 13 atos ilegais apresentados. A mais tolerada dentre as práticas ilegais seria o nepotismo.

Silvia Cervellini diz que os dados da pesquisa ajudarão a prever cenários referentes às eleições deste ano.

Um legado de perseverança e real combate ao racismo

cauda vermelha

Grande texto! Para um grande filme. Ao invés de ficarem chorando, pedindo cotas e se colocando como vítimas, esses negros foram em frente e se mostraram os melhores no que faziam. Isso sim é alcançar a igualdade, mostrando que não há diferenças reais. Como? Por meio do mérito! E

nquanto os EUA mostram uma história de luta contra o racismo por meio de histórias de homens que se puseram acima dessa baixaria, no Brasil, as autodeclaradas "lideranças negras" só aprofundam e valorizam uma suicida estratégia de autopiedade que condenará os idiotas que comprarem essa ideia a irrelevância. Se não há melhor programa social que um emprego, também não há estratégia melhor de igualdade do que abandonar a autopiedade e conquistar resultados através do esforço próprio e sem todo esse mimimi, ele sim, racista.

“Os homens que voaram os Mustangs P-51 de cauda vermelha são conhecidos por nunca terem perdido um bombardeiro em todas as suas centenas de missões de escolta. Os pilotos negros eram discriminados em cada turno, o que fez com que essa discriminação fosse a causa de mostrar ao mundo o que eles poderiam fazer.” Epoch Times

Leia o texto na íntegra em :http://www.epochtimes.com.br/pilotos-de-tuskegee-deixam-legado-da-perseveranca-2/?fb_action_ids=10202518593632507&fb_action_types=og.likes&fb_ref=.U9k6UsMDfil.like

Obama um assassino de inocentes no Iraque

Obama coringa assassino

O Olavo de Carvalho de forma bem didática explica o motivo pelo qual a invasão do Iraque por George W. Bush, longe de ser um erro, foi um acerto, que poupou vidas. Vidas essas que estão sendo ceifadas pela ação politiqueira e má intencionada de Barack Obama ao ignorar o máximo que pode o caos no país, caos esse iniciado pela retirada de tropas que ele ordenou sabendo que isso iria custar muitas e muitas vidas de inocentes.

Leia  o texto em: http://www.olavodecarvalho.org/semana/040227fsp.htm

O que você acha do Bolsonaro?

O que acha do bolsonaro

Por Dalton L. C. de Almeida

Um colega de FB me questionou sobre o que eu achava do Bolsonaro. Obviamente isso veio após um comentário meu (o mesmo que segue abaixo, sobre educação) em que apresentei uma penca de valores conservadores. O objetivo, óbvio, era não ter que "se dar ao trabalho" de rebater argumentos fundados na lógica e no bom senso, para isso, a artimanha é tentar ligar minha pessoa a uma personalidade que já está para lá de chamuscada na opinião pública geral. A estratégia é simples, ligue seu oponente de ideias, mesmo que subjetivamente, a uma persona non grata, e se liberte do constrangimento de não ter como combatê-lo com ideias. É, na verdade, o comportamento padrão básico do esquerdista. Enfim, eu respondi a questão e creio que ela ficou bem respondida e, por isso, merecedora de não sumir como um simples comentário em um post por aí. Segue minha humilde opinião sobre o Sr. Bolsonaro, um dos homens mais odiados pela esquerda brasileira.

"O Bolsonaro é um cara que "esquece" que lida com um mídia politicamente correta e uma opinião pública doutrinada desde a mais tenra idade por professores de esquerda para que, sem pensar, coloque a forma à frente do conteúdo quando confrontada com questões que possam levá-la a duvidar dos conceitos tão sistematicamente batidos em suas cabeças. Ao ignorar esse ambiente ácido à discordância e se comportar agressivamente o Bolsonaro dá a mídia esquerdista, os ideólogos que manipulam seus cordames e ao público doutrinado um salvo-conduto para que ignorem o conteúdo e embasamento de muito do que permeia suas opiniões.

O Bolsonaro tem posicionamentos conservadores e que são facilmente encontrados no âmago da maior parte do povo brasileiro, a saber: o valor a família e a educação dada em seu seio, o direito a se usufruir dos bens conquistados de forma honesta e meritocratica, o respeito às leis como um imperativo a que todo o cidadão deve se submeter, a obrigação do Estado de fornecer segurança e garantir a inviolabilidade da propriedade privada, a obrigação do Estado de punir os criminosos, a igualdade de TODOS perante a lei independente de cor, raça, credo, opção sexual ou classe, entre outros.

O problema de Bolsonaro é que ele não tem controle emocional e, também, que aceitou/abraçou o cargo de extremista de direita para agradar seu público eleitoral, daí, no processo, ele até se reelege, mas ao tentar dar uma de desbocado para uma plateia que só precisa de uma desculpa para acusá-lo e rotulá-lo (e com isso, espertamente, englobar os valores que ele diz defender) ele fornece munição para que esquerdopatas continuem a sua muito efetiva campanha contra valores cristãos, conservadores, liberais, legalistas e em defesa à ordem.

Em suma, o Bolsonaro é um mal para os liberais e conservadores, pois não sabe comunicar o que acredita e se transforma em fogo amigo, acertando os que compactuam com seus valores, mas não tem interesse em se "caricaturizar" com fins eleitoreiros.

Obs: Vale destacar que incluo também a Globo como mídia de esquerda, basta ver os valores defendidos por ela em suas novelas, verdadeiras indústrias de reengenharia social, para perceber os valores que a regem. Ela só é dita de "direita", pois a esquerda precisa de inimigos, mesmo que falsos ou imaginários, para serem seus "arqui-rivais" e, assim, justificar suas atitudes autoritárias. Embora sempre oficialmente voltadas para um bem maior e futuro, independente dos males que cause a curto e médio prazo, Ou seja, a esquerda precisa lutar contra um inimigo para justificar sua venenosa e mortal existência e não tem nenhum tipo de vergonha de eleger qualquer um a este cargo, seja um desbocado Bolsonaro eleitoreiro, seja um filósofo como o Olavo de Carvalho que chuta propositalmente a cartilha politicamente correta de comportamento – onde é proibido palavrões, mas não se critica assassinatos de nascituros-, seja um Reinaldo Azevedo que não tem papas na língua para descrever os absurdos morais e lógicos que permeiam o discurso e o fazer político da esquerda, etc."

 

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