tag:blogger.com,1999:blog-56403061728178987442024-03-13T12:49:14.110-03:00OPUS LUXOpus Lux é a obra da razão. Um espaço com reflexões sem amarras sobre política, economia, ciência, cultura e sociedade.Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-5346825580130145892015-01-12T00:58:00.001-02:002015-01-12T00:58:39.141-02:00Adeus Grécia! Vai tarde...<p><a href="http://lh6.ggpht.com/-cNcJgcrnHak/VLM4WfOZebI/AAAAAAAAAGA/8b86SBJbuJw/s1600-h/UE%252520chuta%252520Greek%25255B2%25255D.jpg"><img title="UE chuta Greek" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: none; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; border-left: 0px; display: block; padding-right: 0px; margin-right: auto" border="0" alt="UE chuta Greek" src="http://lh3.ggpht.com/-mQgpXvYLrb4/VLM4W8FQRlI/AAAAAAAAAGI/BuTogYGOVPI/UE%252520chuta%252520Greek_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="222"></a></p> <p>Em matéria de hoje o Estadão mostra como Angela Merkel, primeira-ministra germânica, já começa a tolerar a ideia de dar o merecido pé no traseiro que por tanto clama a Grécia. Isso me leva a uma singela análise da óbvia situação:<br>Como era de se esperar o ideal utópico de na “canetada” igualizar todos os europeus sob a égide da União Europeia - independentemente de suas condições financeiras e sociais-, está indo para o buraco. É melhor assim. Não é justo com o povo alemão - e, obviamente, nem sustentável, - que um outro povo eminentemente irresponsável e subdesenvolvido (em questões de cultura e seriedade na condução de política, economia e valor ao trabalho) como é o grego, tenha de ser carregado. O hedonismo do estilo de vida, do fazer político e da própria cultura grega (há muito esgotada como fonte de quaisquer tipos de inovações sejam elas militares, filosóficas ou técnicas) está cobrando seu preço.</p> <p>O futuro dos helênicos a curto e médio prazo? Simples! Uma Grécia que votará em populistas esquerdopatas e demagogos, e acabará expulsa (merecidamente!) da zona do Euro. Uma nação que retornará “triunfante” (até que, tarde demais, perceba a cagada feita) ao estilo de vida insignificante que ela pode pagar com sua incontestável existência irrelevante. Será, basicamente, o seu retorno a um já costumeiro passado. Isso, é óbvio, há de acontecer com todos os outros países de mesmo “espírito” e que não sejam minimamente eficientes o suficiente para reeducar seus povos ou, pelo menos, controlar seus demagogos oportunistas de esquerda presentes em suas respectivas esferas políticas. <p>Pessoalmente, considero precipitada a declaração de que Portugal, Espanha e Irlanda (típicos países europeus de segundíssima classe) estejam sanados. É muito mais provável que no curto espaço de tempo entre a ascensão dos demagogos gregos ao poder e os inevitáveis resultados dramáticos de suas medidas a chamada “Europa antes dos Alpes – ou seja, a não-Europa”, motivada pela excitação acéfala tipicamente causada por esses movimentos suicidas, suba no mesmo barco com destino ao retrocesso. <p>Vale destacar, é claro, que se por um lado os demagogos de esquerda aproveitam a chance de alçar-se ao poder de seus respectivos países – mesmo que em detrimento do futuro desses (o que é típico)-, os “radicais” de direita (ou seriam os realistas? Salvo os casos de efetivos extremistas de direita de declarado matiz fascista italiano/nazista alemão) também aproveitarão a chance para acabar coma piada que é a UE. O combustível desses penúltimos? Também é simples! É a inevitabilidade de que povos explorados tendam a se revoltar e, no processo, retirar do poder representantes socialistas caridosos e licenciosos que deixam suas populações serem escravizadas em benefício de colegas ideológicos na direção de outros países. A Inglaterra (que pese o fato de não ter aderido ao Euro) é a primeira de um movimento de repúdio ao “digno” trabalho (para esquerdistas, é claro) de carregar vagabundos (sejam eles latinos, bálticos e/ou meio-vagabundos franceses), que coube às terra de Merlim, de Beethoven e da Laranja Mecânica. <p>O movimento político que ascende em terras anglicanas, também irá tomar corpo, mais cedo ou mais tarde, nas germânicas e nos Países Baixos. De duas uma: ou a União Europeia desaparece (o que seria melhor para todos) ou ela muda os termos de adesão para que seus participantes tenham que primeiro evoluir e amadurecer economicamente antes dela se tornarem capazes - e merecedores - de participar. Mais uma vez, Marx de seu imundo túmulo, ajuda seus insignificantes e vadios seguidores a perpetuarem a miséria em povos de igual matiz ideológico, mesmo que contra todos os ventos à favor, soprados por outros povos mais maduros e evoluídos. Ingênuos ou otimistas, deveriam saber que era sandice se dar ao trabalho de tarefa tão ingrata, hercúlea e inexoravelmente infrutífera. <p>Leia a matéria: <p><a title="http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,merkel-esta-disposta-a-abandonar-a-grecia,1615287" href="http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,merkel-esta-disposta-a-abandonar-a-grecia,1615287">http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,merkel-esta-disposta-a-abandonar-a-grecia,1615287</a> <p><a href="https://www.facebook.com/hashtag/adeusuniaoeuropeia?source=feed_text&story_id=10203505581066576">#ADEUSUNIAOEUROPEIA</a> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-81834631128344728712015-01-12T00:48:00.001-02:002015-01-12T00:48:06.264-02:00Bom artigo de Bucci no Estadão sobre o ataque ao Charlie Hebdo<p>Não costumo ler o que Eugênio Bucci escreve, devido a demagogia de esquerda subliminarmente escondida nas entrelinhas da quase totalidade de seus textos, mas, hoje, sob mais um ataque ao espírito ocidental e sua liberdade, abri uma exceção por curiosidade científica. Sou obrigado (mas não a contragosto) a concordar com tudo o que o articulista defende no seu artigo de hoje. Não há dúvida, as primeiras vítimas dos intolerantes são quase sempre o humor e a ironia, mas o que (obviamente) ele não diz é que essa perseguição não é uma novidade em nossas plagas e pode ser vista diuturnamente – mesmo que em diferente escala - no patrulhamento incansável promovido pelo politicamente correto em frentes como a racialista pró-negros, do gayzismo, das feministas, do ambientalismo etc. Bucci não destaca ou esclarece (e nem esperava isso, visto sua óbvia opção pelo relativismo antiocidental) que a França está pagando o doloroso preço de sua irresponsabilidade enquanto nação do ocidente livre. Berço de 9 em 10 das piores ideologias anticristãs, normalmente receptiva a demagogia dos intolerantes islâmicos e sempre abertamente covarde em defender sua herança de valores cristãos - base fundamental da sociedade que eleva ao status de direito da humanidade à liberdade de expressão-, de tanto ser condescendente com a intolerância em todos os seus matizes, agora, experimenta de forma objetiva, o que isso significa na prática. <p>Enfim, dos esquerdopatas ouviremos, sem dúvida, urros demagógicos de repúdio, afinal, embora secretamente (ou não!) desejem o fim da liberdade de expressão, eles querem isso em seus próprios termos (ou seja, aqueles que lhes permitam ascender ao poder). Veremos agora o que os covardes franceses irão fazer. Terão a coragem de arregaçar as mangas e, se necessário, ir à guerra para defender a liberdade? Como tiveram de fazer os tão criticados (inclusive por eles) americanos? Ou lamberão as feridas, se esconderão em um canto escuro e orientarão sua mídia a entregar o direito a expressão tão duramente conquistado? Minha aposta? Vão fugir e se esconder. Esquerdista só tem coragem de bater em cachorro morto ou covarde. De cão bravo, fogem como o diabo da cruz. Azar do ocidente e, especialmente (além de merecidamente) dos franceses. <p>Leia o texto de Bucci: <a href="http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-primeira-vitima-e-o-humor-imp-,1616890">http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-primeira-vitima-e-o-humor-imp-,1616890</a></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-10318639841329853372014-10-20T20:57:00.001-02:002014-10-20T20:57:38.531-02:00Dez razões demagógicas dadas por esquerdistas para votar em Aécio com comentários que as desmascaram<p> </p> <p><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> A lista de razões dadas pela propaganda de Dilma não só é composta de mentiras, como é baseada em demagogia, hipocrisia e em esconder a realidade das coisas. Para ter uma ideia liberal para cada um dos pontos, sugiro fortemente ao leitor que leia meus apontamentos. A preguiça, neste caso, só manterá você alienado. Claro, ao final da leitura você pode discordar, mas aí, meu caro, sua discordância é fruto de uma opção ideológica independente da razão.<br></font><br><font color="#ff0000"><strong>"Dez boas razões para votar em Aécio respondidas/comentadas;<br><br>1 - Se você acha que o que é bom para os bancos é bom para o Brasil, vote em Aécio.<br><br></strong></font><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> Sem bancos não há economia funcional. É um erro grosseiro achar que penalizar os bancos favorece os pobres, pelo contrário, torna o investimento mais caro e isso impossibilita que os pobres tenham acesso a linhas de crédito para investirem em si e dessa forma potencializarem uma saída de sua situação. Não há muitos bancos na maioria dos miseráveis países africanos. Por quê? Oras, porque lá não é um bom lugar para os negócios. Qual é o resultado? Países ricos? Países estruturados? Países eficientes? Não! Miséria. Em contraponto, todos os países em que não se demoniza o sistema bancário há melhor qualidade de vida e dignidade. É idiotice achar que o mal de uma economia são os bancos. O mal da economia são governos intrometidos e excesso de regulação, que acabam SEMPRE estourando no lado mais fraco: os pobres.<br><br></font><font color="#ff0000"><strong>2 - Se você acha que o que é bom para Exxon, Texaco, Goldmann & Sachs e J.P. Morgan (o banco do Armínio Fraga) é bom para o Brasil, seu candidato é o Aécio.<br></strong></font><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> As duas primeiras empresas são petroleiras e a últimas duas bancos de investimento, oras, não há livre mercado no setor petrolífero brasileiro, se houvesse, sem a menor dúvida, isso seria bom para a Exxon e a Texaco e, claro, ÓTIMO para todos os brasileiros. Com concorrência a incompetente da Petrobrás ( um mastodonte estatal ineficiente e que com o domínio total do mercado há 60 anos AINDA NÃO CONSEGUIU GARANTIR NEM NOSSA AUTONOMIA EM EXTRAÇÃO E REFINO de petróleo) finalmente teria de se mexer. Com concorrência haveria mais opções e menores preços para os consumidores e o setor funcionaria sem tanta intromissão estatal.<br>Já o que seria bom para o Goldmann & Sachs e o J. P. Morgan seria o livre mercado no setor de investimentos, isso, obviamente, também seria ótimo para o Brasil, para os tomadores de empréstimo, para os empresários de todos os tamanhos, enfim, para todos. Exceto, claro, para o governo que lucra em manter um mercado de crédito restrito e em interferir com o BNDES na economia escolhendo empresas preferidas e matando um real livre mercado no sistema financeiro nacional. Novamente, o esquerdismo cria falsos demônios para justificar a realidade infernal que trabalha para manter firme e forte, só os otários que acreditam que o Estado é algum ente bonzinho e nos ama acha que deixar tudo a seu encargo vai dar em bom termo.<br></font><br><font color="#ff0000"><strong>3 - Se você pensa que os Estados Unidos são os protetores da paz no mundo e que o Brasil deve se alinhar à política norte-americana, tem mesmo de votar em Aécio.<br></strong></font><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> Sim, o EUA são os atuais garantidores da paz no mundo. Os EUA nunca começaram guerras contra democracias. Suas guerras até o presente momento foram contra monarquias, fascistas, nazistas, comunistas (URSS, Vietnã, Coréia do Norte) e, atualmente, islâmicos terroristas. Todos os países aliados aos americanos que se tem notícia evitaram novas guerras e avançaram fortemente em direção a democracia, economia forte e qualidade de vida digna. Os grandes exemplos são Alemanha, Japão e todas as nações da OTAN. Retira-se dessa conta, obviamente, países não democráticos como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, ainda assim, eles matem a paz com seus vizinhos e vêm lucrando bastante com o comércio internacional. Pessoalmente, vale destacar, considero a vista grossa americana a manutenção dessas autocracias uma mácula na política externa ianque, mas, ainda assim, é uma opção muito melhor que o alinhamento a China (que dá apoio militar e econômico a ditaduras assassinas como a Coréia do Norte e perpetra políticas expansionistas contra território japonês), a Rússia (com seus apoios militares e econômicos a separatistas em países democráticos como a Ucrânia e a venda de armas a terroristas na África e Oriente Médio), a Cuba (com financiamentos a grupos guerrilheiros em democracias como a Colômbia, apoio ao tráfico internacional de drogas e armas e apoio técnico a destruição de democracias como a da Venezuela e de outros países por toda a América Latina).<br><br>Em suma, estar alinhado com os EUA é estar alinhado como livre mercado, com a Declaração dos Direitos Humanos da ONU, com o Direito a Soberania Territorial de uma nação (uma vez que esta não infrinja o direito equivalente de outras e os Direitos Humanos de seu povo ou outros povos) e com a defesa da Democracia. Estar alinhado com quaisquer outras opções reais de poder geopolítico global, atualmente, é flertar ou abraçar o terrorismo, a autrocracia, o socialismo/comunismo genocida ou o autoritarismo russo. Os EUA não são perfeitos, mas em um mundo de imperfeitos, sob sua tutela o mundo avançou mais em 50 anos do que em 100 sob o Império Britânico.</font></p> <p><font color="#ff0000"><strong>4 - Se você acha que a educação e a saúde estariam em bem melhor situação se fossem privatizadas, apoie Aécio.</strong></font><br><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> Sim, elas estariam muito melhor. A melhor educação fundamental e básica no Brasil já é particular e isso não é uma coincidência. Muito pelo contrário, é resultado da lógica de mercado, ainda que ele não seja efetivamente livre. Instituições de ingerência estatal como o MEC são utilizadas como armas ideológicas do governo para influenciar a livre escolha e definição de currículos em unidades particulares de ensino e como forma de atrasar quaisquer inovações ou soluções no setor. A educação superior estatal AINDA possui algumas das melhores instituições do país, mas a um custo altíssimo ao erário e que só beneficia efetivamente os ricos, já que seus sistemas de seleção são meritocraticos ( o que é ótimo, obviamente meritocracia não inclui cotas). Infelizmente, hoje, a solução imbecil (e mal intencionada) dos governantes é abolir a meritocracia e fazer justiça social nas salas de aula....oras,com a derrubada da qualidade dos alunos o resultado é, obviamente, a derrubada do ensino superior público. A solução para que as universidades HOJE públicas continuem a se manter no topo e abandonem a clara decadência em que se encontram é privatizar o sistema e acabar de uma vez por todas com o MEC e quaisquer outras ingerências estatais.<br><br>O livre mercado em todos os níveis de educação trará concorrência e com isso menores preços e maior qualidade para os clientes. No nível superior, os pobres deixarão de pagar pelo ensino dos ricos, economizando dinheiro que pode ser usado para distribuir bolsas de estudos para quem não puder pagar uma universidade ou escola de qualquer nível, mas apresentar dedicação e vontade de entrar nelas e apresentar resultados. Em uma ou duas gerações, o resultado será que os pobres livres da ideologia estatal terão acesso à educação de melhor qualidade, paga, mas a preços acessíveis e os que não tiverem como pagar, mas estiverem prontos a se dedicar e oferecer resultado, contarão com apoio de bolsas estatais.<br><br></font><font color="#ff0000"><strong>5 - Se você acha que o salário mínimo está alto demais, agravando o “custo Brasil”, vote sempre em Aécio.</strong></font><br><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> Não deveria existir porcaria nenhuma de salário mínimo. Deve se dar ao profissional o direito de precificar seu trabalho. O salário mínimo e a CLT (uma ferramenta absurdamente burocrática e autoritária contra o gerador de empregos) são amarras que prejudicam principalmente os mais pobres. Elas impedem que um trabalhador desqualificado trabalhe para vários empregadores ao mesmo tempo a baixos salários, mas assim componha uma renda e uma forma de possa estruturar sua requalificação ou salvar seus filhos. Elas o jogam na indigência ou ilegalidade, o fazendo flertar com a miséria, afinal, ninguém pagará um salário mínimo por um serviço que não o valha e não quererá (se honesto) cometer um crime e se arriscar a pesadas multas. <br><br>Se Aécio EFETIVAMENTE defendesse o fim desse sistema de opressão aos pobres, este, por si só, seria um ótimo motivo para votar nele. Mas Aécio é um socialdemocrata e NUNCA iria contra essa dita “conquista”. Essa é só mais uma mentira (que bem que poderia ser verdade) que jogam contra o candidato.</font><br><br><font color="#ff0000"><strong>6 - Se você acha que o lugar de criança delinquente é no Carandiru, não deixe de votar em Aécio.</strong></font><br><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> O Carandiru foi desativado, mas ignorando a tentativa tacanha de colar a luta por um sistema penal mais justo (ou seja, que não favoreça o criminoso) ao lamentável e famoso histórico dessa antiga unidade prisional. A noção de que “lugar de criminoso é na cadeia”, está certa. O que é preciso, além de leis duras, é um sistema de avaliação do criminoso menor de idade, conforme é feito nos EUA, onde se avalia por meio de uma junta de psicólogos e psiquiatras a efetiva capacidade do jovem criminoso. Em complemento, obviamente, é preciso que haja uma divisão nos métodos, locais e públicos lotados nas penitenciárias. Não se deve jogar um jovem em uma cadeia com adultos, mas também é inaceitável que um jovem, só por ser jovem, possa cometer com efetiva impunidade quaisquer crimes. Um jovem pode e deve ser condenado a 30 anos por um assassinato. O que não significa que deva cumprir com adultos muito mais perigosos ou de folha corrida mais longa. Impedir a modificação da idade penal, só e simplesmente, é transferir a sociedade o ônus da criminalidade, ao dar carta branca a que um ser humano faça o que quiser com outro apenas com base em uma definição arbitrária de idade e que não leva em conta um princípio jurídico do código penal: a individualização da pena. Se um jovem (com menos de 18 anos) é ciente e sabe o que está fazendo, não deve sair impune.</font> <p><font color="#ff0000"><strong>7 - Se você acha que os ricos, os fazendeiros, os empresários e os donos de supermercados pagam impostos demais, Aécio é seu candidato.</strong></font><br><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> TODOS os brasileiros pagam impostos demais, incluídos os pobres. TODOS são iguais perante a lei e, por isso, NINGUÉM deve ser submetido a mais ou menos impostos devido apenas a sua condição financeira. Inclusive, cobrar mais dos mais ricos é um tiro no pé, um plano dos mais estúpidos. Ao se penalizar a eficiência e o lucro, se espanta o dinheiro para países que não fazem isso e, ainda, se desmotiva a criação de riquezas. Quem em sã consciência irá trabalhar mais para pagar mais impostos a serem gastos por um Estado mastodôntico que lhe sugará e, como bônus, o demonizará o culpando pelas mazelas que ele próprio causa? <br><br>O que o Brasil precisa é de mínimos impostos para todos, mínimo tamanho de Estado. E independente da renda, a pessoa possa usufruir dos frutos de seu trabalho sem ser espoliada autoritariamente por um governo gastador e ineficiente.<br><br></font><font color="#ff0000"><strong>8 - Se você acha que o neoliberalismo demonstrou, na Europa, sua eficácia para enfrentar a crise econômica e o desemprego, Aécio é seu homem.</strong></font><br><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> Fosse verdadeiramente LIBERAL (essa pataquada de neoliberal é invenção de esquerda que cria um “demônio” ideológico imaterial para por a conta de todos os desastres criados por ela mesma) a Europa não teria quebrado. Ela quebrou por ser EXATAMENTE POR NÃO SER LIBERAL (OU O QUE OS OTÁRIOS CHAMAM DE NEOLIBERAL). Ela queboru por ser SOCIALDEMOCRATA!!!! Ou seja, defender uma larga e ativa intromissão estatal que infantiliza o povo e custa fortunas. A Europa quebrou por gastar mais do que podia, leia-se emprestar e não poder pagar, Quebrou por bancar milhões de pessoas para que não trabalhassem e, assim, não gerassem riqueza para garantir recursos para tais pagamentos. <br><br>Fosse LIBERAL, nem teria sentido a bolha imobiliária criada por dinheiro estatal no EUA. O liberalismo mostrou sua força, efetivamente, em Hong Kong! Quem aí ouviu falar de miséria pelas ruas do lugar? Ninguém! Motivo? Lá as pessoas não são pajeadas pelo governo e este não contraiu dívidas que não tinha como pagar, ao mesmo tempo que não penaliza o lucro como é feito na Europa (ao custo de milhões de empregos que eles precisam agora e, por não ter, estão com dificuldades de se reerguerem). Em Hong Kong a população tem acesso a crédito barato, empregos que pagam bem e vive com dignidade. O preço da dignidade na Europa socialdemocrata (filha bastarda do socialismo) era a venda do futuro. Uma hora a realidade cobrou a conta e os espertos esquerdopatas colocam a conta nas costas de um liberalismo (ou neoliberalismo para otários) que NUNCA efetivamente existiu por lá. Aliás, o país mais liberal da região é a Alemanha e, veja só, ela não quebrou!</font><br><br><font color="#ff0000"><strong>9 - Se você acha que a taxa de juros esta baixa demais, prejudicando os detentores da dívida pública, seu candidato é mesmo Aécio.</strong></font><br><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> O governo não deveria ter o poder de definir porcaria de taxa de juros nenhuma. Se a taxa de juros baixa faz mal ao mercado é porque ela está em um nível artificial, e isso sempre causa danos à economia e, por tabela, aos empregadores e acerta inevitavelmente os trabalhadores. Achar que se pode definir um fator de mercado na canetada e que vai ficar tudo bem, é a típica ignorância de esquerda que leva países a miséria.</font><br><br><font color="#ff0000"><strong>10 - Se você acha que a Reforma Agrária é coisa do passado e que o futuro de um Brasil moderno é o agronegócio produtor de commodities, por favor, vote em Aécio.<br></strong></font><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário:</strong> Sem dúvida a Reforma Agrária é coisa do passado, aliás, nunca foi coisa do futuro. Essa tal “reforma”, que de reforma não tem nada, não passa de bastião de luta de socialistas/comunistas antidemocráticos e que querem um degrau para implantar uma ditadura no Brasil. A civilização SEMPRE avança para a concentração urbana, foi o que fez no período romano e é o que faz agora. O campo precisa ser a base de criação de riqueza de forma eficiente para uma população urbana cada vez maior e mais sedenta por alimentos. Subdividir o campo em pedacinhos para subsistência não só não favorece o futuro dos assentados como prejudica o futuro dos urbanizados. O Brasil tem natural condições para ser exportador de commodities e isso não é vergonha ou pecado. Mas, obviamente, não nos obriga a ser apenas isso. Achar que transformar terra produtiva em locais de subsistência e aumentar o número de pessoas no campo ( alienadas dos avanços civilizacionais e submetidas a ideólogos de esquerda) é solução para elas, ou para o país, é o mesmo que pensar que brincar de roleta russa é uma coisas saudável a médio e longo prazo. O campo, como qualquer outro lugar, precisa (para o bem da sociedade) estar sob a lógica do livre mercado. Só assim será produtivo, gerará riqueza e favorecerá o máximo de pessoas. Criar legiões de pequenos proprietários incapazes de se autossustentar ou sobreviver às exigências de mercado é só uma forma de dar mais poder ao Estado por meio da submissão de mais gente a sua dependência.<br></font><br><font color="#ff0000"><strong><font color="#0000ff">Moral da propaganda esquerdista:</font> Se entretanto, por alguma razão obscura – ignorância, preconceito anticapitalista, esquerdismo, falta de confiança em nossas elites – você não acredita em nada disso, provavelmente votará na Dilma…</strong></font><br><br><font color="#0000ff"><strong>Comentário a essa moral torta:</strong> É exatamente por eu entender o mundo para além da doutrinação de esquerda tacanha enfiada goela abaixo dos estudantes brasileiros que voto no Aécio e vejo na Dilma e na lista dupla de mentiras acima (primeiramente porque a maioria das propostas não são defendidas pelo Aécio e secundariamente por elas, ao contrário do que se dá a entender, não são ruins, são boas, mas enviesadas e se aproveitando do desconhecimento de economia e mercado das pessoas comuns) um motivo urgente para que ela e seu partido sejam retirados do poder.</font></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-46027181336609282592014-09-13T15:09:00.001-03:002014-09-13T15:09:08.917-03:00A falsa dualidade educação e capacidade de fazer democrático<p> </p> <p>Minha singela análise da entrevista da Exame (que adiciono no final do post) conforme comentei em uma publicação de um colega no Facebook: <p>Essa "professora" deve receber uma grana dos comunistas para defender a ditadura deles como meio caminho para uma democracia plena...ou seja, é uma questão de propaganda. Lastimavelmente, parcialmente, ela tem razão em um aspecto (atenção, não quer dizer que a China que ela defende esteja tentando evitar ou contornar o aspecto que irei destacar): o de que que um povo mal educado no que é, para que serve e quais são as obrigações e responsabilidades de um cidadão no processo democrático, tende a fazer mais mal do que bem a tal processo. Como? Simples: sendo ferramenta para destruí-lo a médio e longo prazo por meio de óbvias escolhas políticas danosas a manutenção do próprio sistema. Isso pode ser visto ao vivo e a cores na Venezuela. Por meio da vitória da maioria miserável e imediatista o caudilho Hugo Chávez alcançou-se ao poder e eleição após eleição, de populismo em populismo, de ato em ato contra a democracia representativa e em favor da plebiscitária (ou seja, direta) ele destruiu as instituições governamentais do país, desmontou a economia, trouxe uma situação soviética de falta dos mais básicos produtos ao país e conseguiu tornar o maior exportador de petróleo da América Latina em um importador deste mesmo produto (e não, os poços deles não secaram). <p>A questão a ser enunciada é politicamente incorreta em tempos demagógicos em que se eleva a miséria, a estupidez e a bronquidão dos iletrados ao status de "pureza natural acima de qualquer crítica", mas não me furto a grifá-la: infelizmente os pobres e miseráveis, até mesmo por sua condição de extrema necessidade (e cultura imediatista por força da realidade em que estão inseridos) raramente possuem preparo filosófico para entender que a escolha pelo caminho fácil (a troca de seu voto por um benefício imediato, seja uma dentadura, uma "garantia" de manutenção de um cartão do Bolsa-Família, um sapato etc, em favor de um populista) é garantia de mais miséria, sofrimento e dor no futuro. Ou seja, a democracia deve ser um direito de todos, mas seria saudável que todos para ela estivessem minimamente preparados. <p>O que a chinesa está tentando dizer em sua entrevista é que os "iluminados" engenheiros sociais chineses (a mesma turminha que matou 60 milhões de inocentes de seu próprio povo na administração Mao e sei lá quantos desde então) estão limitando propositalmente a força das massas estúpidas. Isso pois elas irão vender a 'primogenitura por um prato de ervilhas'. Assim, estão optando por primeiro preparar intelectualmente o povo chinês via educação (letramento, faculdade etc) para que, só depois, ele possa exercer a cidadania. Nada mais mentiroso! Essa é só uma desculpa. Basta ver como a mulher tem uma visão distorcida da China e do próprio fazer democrático e se percebe que o que realmente acontece nestas paragens orientais é o maior, mais extenso e profundo programa de lavagem cerebral e doutrinamento ideológico pró-autoritarismo já visto em escala, complexidade e marketing em toda a história da humanidade. O 'discursinho' dessa hipócrita só serve para esconder que o que realmente garante a sobrevivência de uma democracia não tem nada a ver com a quantidade média de diplomas per capita de uma população e, sim, no nível de compreensão que esta mesma possui da natureza e funcionamento do processo democrático. <p>Inclusive, vale como exemplo de que não há relação direta entre "alto nível educacional" e "habilidade de fazer democrático" a atual tentativa de independência da Escócia do Reino Unido. Lá não há analfabetismo, a população é bem educada, bem alimentada, etc. Mas, mesmo assim, conduzida por nacionalistas de esquerda, estão prestes a se separar da Grã-Bretanha. Para que? Adivinhe: dar ainda mais força a um estado ingerente e mastodôntico, mesmo com todos os especialistas, entendidos e intelectuais não esquerdopatas do mundo apresentando em detalhes como isso é um suicido em escala estatal e institucional. É um clássico exemplo de povo bem educado (mesmo em um país desenvolvido) que, por ser mal versado no que é a democracia, está sendo usado para preparar o terreno para que ela seja solapada. <p>O Brasil, neste contexto, sofre com os mesmos problema da China tanto na 'esfera popular' (miseráveis que vendem seu voto), como na 'política' (políticos que usam os miseráveis para destruir a democracia em favor de seus interesses). <p>Oras! O que falta então a nosso país e que não nos permite ser um Estados Unidos do Hemisfério Sul (embora tenhamos tamanho, população e riquezas naturais equivalentes)? Respondo! É a falta uma história de luta pela liberdade como tiveram os americanos! Onde a democracia foi conquistada na bala e não em uma jogada oligárquica para tirar um Imperador que só pode ser acusado de uma coisa: ter dirigido o período de maior estabilidade constitucional, economia liberal e liberdade de imprensa que o país já viu. <p>A democracia, meus caros, (sinto informar) é para os democratas! E eles são raridade no Brasil e na China. A solução política de nosso país, acredite em mim, passa muito mais pelos bancos das Igrejas do que necessariamente pelas salas de aula. Hoje, o preparo do espírito brasileiro para entender o fazer democrático está muito mais realinhar nossa moral desviada pelo relativismo e refundar um ampla aceitação popular de noções cristãs básicas como: <p>- Sacrifique-se pelo próximo (ou seja, não seja imediatista e não venda seu voto ao custo do futuro dos outros); <p>- Não acredite em falsos profetas (ou seja, não compre Lulas, Dilmas, Getúlios Vargas etc como salvadores acima do bem, do mal e da crítica); <p>- Acredite que há SIM uma verdade e uma noção de certo e errado (ou seja, roubar é feio, mentir é ruim, enganar é inaceitável e vender o futuro de seus filhos é absolutamente nojento). <p>Afinal, de nada adianta saber como fazer inequações se não se entende o espírito de honestidade e coerência que são as fundações da democracia como o melhor sistema de governo já criado. Em suma, não temos uma história de heroísmo e sangue na luta pela democracia a nos ter forjado uma cultura democrática como nos EUA, por isso, nossa única opção de salvação esta na noção de que larga é a porta que conduz a perdição. Este último, um dos mais básicos preceitos ocidentais-cristãos e que está no DNA da verdadeira democracia. <p> <p>A entrevista: <p> <h3>Para professora chinesa, Brasil teve democracia cedo demais</h3> <h4>Em visita ao Brasil, Ann Lee acredita que é “irresponsável“ pedir para uma pessoa que trabalha 12 horas no campo votar para presidente</h4> <p>Ana Fuccia <p><img title="Ann Lee, professora da NYU" alt="Ann Lee, professora da NYU" src="http://exame0.abrilm.com.br/assets/images/2014/9/509714/size_590_Ann_Lee_professora_da_NYU.jpg?1410527835" width="436" height="330"> <p>Ann Lee, professora de economia e finanças da NYU (New York University) <p>São Paulo – A chinesa Ann Lee ganhou a atenção do mundo com a publicação em 2012 do best-seller “O que os Estados Unidos podem aprender com a <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/china">China</a></strong>”. <p>Desde então, ela ganhou as páginas das grandes publicações internacionais e tem viajado o mundo destacando as lições deixadas por duas décadas de alto crescimento econômico que retiraram centenas de milhões de chineses da pobreza. <p>Recentemente, ela esteve em São Paulo <a href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/defendi-os-brics-desde-o-comeco-diz-ex-embaixador-nos-eua">para uma conferência</a> sobre os <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/brics">BRICS</a></strong>. Questionada sobre o que a China poderia aprender com o Brasil, que também teve uma <a href="http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/pais-reduziu-em-22-pobreza-multidimensional-em-6-anos">queda forte na taxa de pobreza</a>, ela prefere citar "erros a serem evitados" – como ter institucionalizado a democracia “muito cedo”, na sua opinião. <p>Ann já foi aluna nas universidades de Berkeley, Princeton e Harvard e trabalhou em <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/wall-street">Wall Street</a></strong> com fundos de investimento. Atualmente, ela está de licença da Universidade de Pequim para dar aula na New York University (NYU). <p>Veja a seguir os principais trechos da conversa com EXAME: <p><strong>EXAME.com - O que o Brasil pode aprender com a China?<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>Que você precisa de lideres com visão de verdade. A China virou o que virou porque teve Deng Xiaoping no passado e tem hoje Xi Jinping, provavelmente o mais importante desde Xiaoping, e que pode fazer a China caminhar para outro modelo de crescimento. Olhando para outros países, você verá que líderes são um ingrediente poderoso. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>E o que a China pode aprender com o Brasil?<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>A China pode aprender a evitar alguns dos erros que o Brasil cometeu. É problemático quando a <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/democracia">democracia</a></strong> é institucionalizada muito cedo; se você olha para as nações que adiaram este processo, vê que elas foram capazes de alcançar padrões mais desenvolvidos muito rápido. Estou falando de <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/taiwan">Taiwan</a></strong>, Coreia do Sul, que eram governos autoritários como a China e só se tornaram democracias recentemente. <p>Se você pede para pessoas não educadas votarem em algo, elas não terão uma visão informada do mundo, e isso leva ao denominador comum mais baixo e políticos que não farão o melhor para o país. Depois que você tem educação de qualidade e infraestrutura, aí sim você esta pronto para a democracia. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>Mas o contrário também não é verdade, como mostram tantos países? Sem prestação de contas, você não tem incentivo para responder à pressão da população pelos melhores serviços, escolas e hospitais que você cita.<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>Você precisa de prestação de contas, com certeza, e a China faz isso através de seus jornalistas. Eles podem falar sobre todo tipo de corrupção, o que vai para o Weibo (o Twitter chinês) e força uma resposta das autoridades, como mostra o <a href="http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/china-quer-reorganizar-industria-do-leite-em-po">exemplo do leite</a> e a <a href="http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/campanha-contra-corrupcao-ja-puniu-mais-de-84-mil-na-china">campanha anti-corrupção</a>. É assim que eles respondem às demandas da população e são democráticos mesmo sem eleições, já que os jornalistas realizam esse trabalho de exposição. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>Mas há muita pressão sobre jornalistas estrangeiros, como no <a href="http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/new-york-times-denuncia-ataques-de-hackers-chineses">caso do New York Times</a>, </strong><strong>por exemplo, </strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>A China convida jornalistas estrangeiros, que não são permitidos em alguns outros países, e dá a eles vistos justamente porque acha importante deixar todo mundo em alerta. Eles só não gostam quando sentem que há alguma outra agenda, como derrubar o governo. <p>Você sabe que a CIA já tentou isso em países com o Chile, usando jornalistas para tirar a credibilidade de um líder. O balanço é complicado, mas a China está sendo mais responsiva com as redes sociais e tudo mais. Ela sabe que é impossível deixar todo mundo no escuro. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>Dizia-se que a China preferia ser deixada em paz ao invés de gastar capital politico com questões não prioritárias ou que não a afetam diretamente. Você acha que isso está mudando? A China está buscando um papel político maior?<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>A China ainda é relutante em assumir um papel maior nas grandes questões porque ela sabe que se opinar demais, os EUA ficarão incomodados e tentarão se vingar. Eles dizem que a China precisa ser um ator responsável, fazer isso ou aquilo; bom, a China está trabalhando na ordem mundial que os EUA construíram. Ela nunca usou poder militar pra conseguir nada, só o comércio, porque acredita que não cabe a ela julgar o bom e o ruim. A China vai continuar alheia porque é contra seus valores dizer aos outros o que fazer e também porque ela não quer incomodar os EUA. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>Tanto os EUA quanto a China estavam felizes com seu arranjo econômico, mas agora a China já emergiu e quer virar um centro de inovação e não só plataforma de exportação. A relação azedou? A China é hoje competidora dos EUA e não só complemento?<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>Certamente ainda se complementam, mas a China está agora competindo mais com os EUA porque <a href="http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1061/noticias/as-licoes-de-pequim">ficou mais inovadora</a>, investiu mais dinheiro em pesquisa e desenvolvimento e forma mais cientistas. A China está entrando nesses territórios que já não são exclusividade americana, e isso vai inevitavelmente tirar a participação de mercado de algumas empresas que se se beneficiaram da proteção em território local e agora já não conseguem competir. <p>Veja a <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/huawei">Huawei</a></strong>, por exemplo, hoje muito mais competitiva que a Cisco e a Alcatel. Os americanos acham que a única maneira de parar a China é por sanções comerciais,<a href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/eua-apresentam-queixa-contra-china-na-omc"> processos na OMC</a> e esse tipo de coisa porque não estão acompanhando o ritmo das mudanças. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>Em um relatório recente o FMI disse que a China <a href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/fmi-pede-para-china-crescer-menos">precisa crescer um pouco menos</a>, mas melhor. Isso é possível? O governo não precisa manter o ritmo de crescimento em níveis atuais para manter sua legitimidade?<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>Eles querem fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Essa transição vai exigir novas habilidades; estávamos treinando as pessoas para serem engenheiros e não psicólogos ou relações públicas. Você precisa desenvolver essas áreas e isso leva tempo, além de trazer professores novos do resto do mundo, o que também demora. Mas o investimento não pára e o crescimento continuará relativamente alto, ainda que menor, enquanto o país caminha para uma economia mais baseada em consumo e serviços. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>E uma abertura do sistema político, pode ocorrer no curto prazo?<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>Não. A China ainda tem 500 milhões de pessoas na pobreza, e quando as pessoas trabalham 12 horas no campo, não tem tempo de estudar nem tem ideia sobre questões de economia ou política externa. Pedir para eles votarem para presidente seria como pedir a uma criança de 5 anos; você não pode, é irresponsável. Até que possamos assegurar um certo nível de educação e de qualidade nas instituições, a China não estará preparada para a democracia, e isso não vai ocorrer em um futuro próximo. <p><strong>EXAME.com - </strong><strong>Só em algumas décadas?<br></strong> <p><strong>Ann Lee - </strong>Pelo menos. <p>Link para texto no site da Exame: <a title="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/para-professora-chinesa-brasil-teve-democracia-cedo-demais" href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/para-professora-chinesa-brasil-teve-democracia-cedo-demais">http://exame.abril.com.br/economia/noticias/para-professora-chinesa-brasil-teve-democracia-cedo-demais</a></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-17171165998335112522014-09-05T16:50:00.001-03:002014-09-05T16:50:27.345-03:00A miséria, aqui no Brasil, é proposital!<p>Por Dalton L. C. de Almeida<a href="http://lh5.ggpht.com/-RtQLuMYMYB8/VAoT9H0G8NI/AAAAAAAAAFo/ZO1yBLHC07Q/s1600-h/Mis%2525C3%2525A9ria%252520proposital%25255B2%25255D.jpg"><img title="Miséria proposital" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: right; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="Miséria proposital" src="http://lh6.ggpht.com/-n38-f5_35SQ/VAoT_dQusMI/AAAAAAAAAFw/iJpkamj80O4/Mis%2525C3%2525A9ria%252520proposital_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" align="right" height="172"></a> <p>Quer entender o motivo de nossa economia e de outras de "terceiro mundo" serem de terceira categoria? Leia um trecho abaixo, ou, claro, tudo. <p><font color="#ff0000">"Algumas receitas para garantir maus resultados</font> <p><a href="http://ordemlivre.org/author/ronald-bailey"><font color="#ff0000">Ronald Bailey</font></a> <p><font color="#ff0000">Aqui vai um pequeno guia para cleptocratas e igualitaristas que queiram manter seus países pobres. Todas essas políticas foram testadas como técnicas para a criação e manutenção da pobreza. A lista não está completa de jeito nenhum, mas dará aos possíveis líderes políticos uma boa idéia sobre como colocar seus países no caminho da ruína.</font> <p><font color="#ff0000">Em primeiro lugar, tenha certeza que a moeda de seu país não seja forte. Imprima dinheiro como se não houvesse amanhã. Hiperinflação é uma das formas mais fáceis e populares para se demolir uma economia. Outra artimanha monetária bem popular é fazer com que sua moeda não seja conversível. Isso garante que ninguém jamais deseje investir em seu país.</font> <p><font color="#ff0000">Para desencorajar o investimento com mais força, não se esqueça de estatizar todas as grandes indústrias. A estatização também traz alguns benefícios adicionais à pobreza. Por exemplo, ela irá garantir que as indústrias estatizadas nunca evoluam tecnologicamente ou se tornem mais eficientes – e ainda faz os trabalhadores serem pateticamente dependentes de seus mestres políticos, ou seja, você.</font> <p><font color="#ff0000">É claro que você pode achar muito cansativo estatizar tudo, então, nesse caso, é muito importante que você estabeleça tarifas altas para isolar as indústrias privadas que sobrarem em seu país (geralmente pertencentes a alguns de seus amigos) da competição.</font> <p><font color="#ff0000">Além disso, seu sistema legal deve fazer com que seja quase impossível para qualquer pessoa legalizar um novo negócio, mesmo que pequeno. Isso gerará oportunidades para seus burocratas sobreviverem através da corrupção e protegerá seus colegas da competição doméstica. Outra vantagem é que a maior parte do comércio se tornará ilegal e sujeita à coerção arbitrária.</font> <p><font color="#ff0000">Chega ao ponto em que a instituição da propriedade se torna algo critico. Uma vez que as pessoas adquirem uma propriedade, elas investem para melhorá-la, o que leva – inexoravelmente - à criação de riqueza. Por outro lado, o sistema legal pode ajudar a impossibilitar a emissão de títulos, dessa forma os cidadãos não poderão comprar, vender ou alugar suas “propriedades”. Force também seus agricultores a venderem suas safras para o governo, por preços abaixo do mercado. Isso os desencorajará a investir em qualquer outra coisa além da agricultura de subsistência e você poderá vender todas as colheitas que confiscar por preços baixos, mantendo quieta a população urbana."</font></p> <p><br><a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fordemlivre.org%2Fposts%2Fa-pobreza-planejada--2&h=5AQE0whTt&enc=AZNXMTnkH_Mb9Y1ZnWYLMPD3MiHlk3THy9oneE_p6nb-WU1XWtovfZ-zp8RLemFrHJFEW67aZGlyYBZ4r06Lhad-9fQO97pJG3V_EakSFKsrHW9bcESGDQs5FwBPFXejHjItnOYp-3LxG5w_3MrKmA3q&s=1"><font color="#ff0000">http://ordemlivre.org/posts/a-pobreza-planejada--2</font></a></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-88966781901941293102014-09-05T16:42:00.001-03:002014-09-05T16:45:14.635-03:00Marxismo cultural<p><a href="http://lh5.ggpht.com/-J0bYhd-f5SM/VAoSv3mzrFI/AAAAAAAAAFY/-FuUrBTk77I/s1600-h/marxismo%252520cultural%25255B2%25255D.jpg"><img title="marxismo cultural" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: right; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="marxismo cultural" src="http://lh6.ggpht.com/-NlOdNzjgZBo/VAoSxdiuFWI/AAAAAAAAAFg/Ncs8Rl81Uqw/marxismo%252520cultural_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" align="right" height="130"></a> <p>Dalton L. C. de Almeida <p>Se você é um dos pobres "inocentes" que realmente acha que não existe essa coisa de "marxismo cultural de caráter gramsciano a dominar nossa sociedade". Sugiro que leia o texto que colo abaixo (ou o post completo e mais longo, no Blog do <a href="https://www.facebook.com/FelipeMouraBrasil">Felipe Moura Brasil</a>) <p><strong><u><font color="#ff0000">Marxismo cultural</font></u></strong> <p><em><font color="#ff0000">Escrito por Linda Kimball</font></em> <p><font color="#ff0000"><em>A verdade vos libertará</em>.<br>João 8:32</font> <p><font color="#ff0000">Os americanos subscrevem atualmente a duas más-concepções; a primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu; a segunda é a crença de que a Nova Esquerda dos anos sessenta entrou em colapso e desapareceu também. “Os Anos Sessenta Estão Mortos,” escreveu George Will (“Slamming the Doors,” Newsweek, Mar. 25, 1991).</font> <p><font color="#ff0000">Uma vez que, como um movimento político, a Nova Esquerda não tinha coesão, ela desmoronou-se; no entanto, seus revolucionários reorganizaram-se e formaram uma multitude de grupos dedicados a um só tópico. É devido a isto que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos negros, os ativistas “pela paz”, os grupos dedicados aos “direitos” dos animais, os ambientalistas radicais, e os ativistas homossexuais.</font> <p><font color="#ff0000">Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações tais como a “Gay Straight Lesbian Educators Network” (GSLEN), a “American Civil Liberties Union” (ACLU), “People for the American Way”, “United for Peace and Justice”, “Planned Parenthood”, “Sexuality Information and Education Council of the United States” (SIECUS), e a “Code Pink for Peace”.</font> <p><font color="#ff0000">Tanto o comunismo como a Nova Esquerda encontram-se vivos e de boa saúde aqui na América, preferindo usar palavras de código tais como: tolerância, justiça social, justiça econômica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão, diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é marxismo cultural mascarado de multiculturalismo.</font> <p><font color="#ff0000">O nascimento do multiculturalismo<br>Antecipando a tempestade revolucionária que iria batizar o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Frederich Engels escreveu</font> <p><font color="#ff0000">Todas as (…) grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer (…) na tempestade revolucionária mundial (…). (Uma guerra global) limpará todas (…) as nações, até os seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias (…) mas (…) também dos povos reaccionários.<br>(“The Magyar Struggle”, Neue Rheinische Zeitung, Jan. 13, 1849)</font> <p><font color="#ff0000">Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas perceberam que algo não havia corrido bem, uma vez que os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgirem em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia corrido mal.</font> <p><font color="#ff0000">Separadamente, dois teóricos marxistas, Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria), concluíram que o Ocidente cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista.</font> <p><font color="#ff0000">Devido a isto, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2 mil anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.</font> <p><font color="#ff0000">Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado através duma “longa marcha através da cultura”.</font> <p><font color="#ff0000">Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro “Cadernos do Cárcere,” Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres, e minorias raciais. Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, a grande mídia, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam de ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.</font> <p><font color="#ff0000">O protótipo<br>Em 1919, Georg Lukacs tornou-se vice-comissário para a Cultura do regime bolschevique de curta duração de Bela Kun, na Hungria. Imediatamente ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual cristã pudesse ser fragilizada junto à crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.</font> <p><font color="#ff0000">Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas; foi distribuída literatura contendo imagens que instruíam graficamente os jovens a enveredar pelo “amor livre” (promiscuidade) e pela intimidade sexual (ao mesmo tempo que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral cristã, a monogamia e a autoridade da igreja). Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.</font> <p><font color="#ff0000">Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores (ateísmo) e uma educação sexual radical, ao mesmo tempo que eram encorajados a revoltarem-se contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores, para predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o marxismo cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN, e a ACLU – agindo como executores da lei judicialmente aprovados – mais tarde trouxe às escolas americanas.</font> <p><font color="#ff0000">Construindo uma base<br>No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt – um grupo de reflexão marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse, e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluia sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objetivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o marxismo econômico para termos culturais.</font> <p><font color="#ff0000">A escola disponibilizaria as ideias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução (com base na cultura), aproveitando um novo grupo “oprimido” para o lugar do proletariado infiel. Esmagando a religião e a moralidade, a escola construiria também um eleitorado junto aos acadêmicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre a nova opressão.</font> <p><font color="#ff0000">Mais para o final, Herbert Marcuse – que favorecia a perversão polimorfa – expandiu o número do novo proletariado de Gramsci de modo a que se incluíssem os homossexuais, as lésbicas e os transsexuais. A isto juntou-se a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A “longa marcha” de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada à psicanálise freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o marxismo cultural, hoje em dia conhecido no Ocidente como multiculturalismo.</font> <p><font color="#ff0000">Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que teria que ser destruído. Nos anos 50 a Escola de Frankfurt expandiu o marxismo cultural de modo a incluir a ideia da “Personalidade Autoritária” de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de caráter inclinado ao racismo e ao fascismo.</font> <p><font color="#ff0000">Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais da América, bem como as suas instituições, é ao mesmo tempo um racista e um fascista.</font> <p><font color="#ff0000">O conceito da “Personalidade Autoritária” defende também que as crianças criadas segundo os valores tradicionais dos pais irão tornar invariavelmente racistas e fascistas. Como conseqüência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercados livres precisa de ajuda psicológica.</font> <p><font color="#ff0000">A influência perniciosa da ideia da “Personalidade Autoritária” de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento através dos impostos dos contribuintes.</font> <p><font color="#ff0000">Em agosto de 2003, a “National Institute of Mental Health” (NIMH) e a “National Science Foundation” (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com 1.2 milhões de dólares, dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford haviam determinado que os conservadores sociais… sofrem de “rigidez mental”, “dogmatismo”, e ”aversão à incerteza”, tudo com indicadores associados à doença mental. (</font><a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.edwatch.org%2F&h=-AQGHyvjI&enc=AZMSzAkwOg4DEoPabgdOcKOQRr-dCVMpgG7vLP_lG7YrJJaCChn-XkJ2bT-s8FbZRxzySKi4KbdzPrsoob7xCbvIkLsHqjYoCpA_UMh_TavjSbu8P4BVmXxI6kbYtjCb2qssnkIxmXJNurI-lyvGU9sH&s=1"><font color="#ff0000">http://www.edwatch.org/</font></a><font color="#ff0000"> – ‘Social and Emotional Learning” Jan. 26, 2005)</font> <p><font color="#ff0000">O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou.</font> <p><font color="#ff0000">O politicamente correto<br>[Nota de FMB: Ver também o documentário "A história do politicamente correto".]<br>Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do “politicamente correto”. A sugestão forte aqui é que, para que uma pessoa não seja considerada “racista” e/ou “fascista”, não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os “novos” absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual, e a tolerância. O “politicamente correto” é um maquiavélico engenho de “comando e controle” e o seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.</font> <p><font color="#ff0000">A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de “comando e controle”. Tal como declarado por Daniel J. Flynn, “a Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades.” (Intellectual Morons, p. 15-16)</font> <p><font color="#ff0000">A Teoria Crítica é um permanente e brutal ataque, através da crítica viciosa, aos cristãos, ao Natal, aos Escoteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares, e a todos os outros aspectos da sociedade e cultura americana.</font> <p><font color="#ff0000">Tanto o “politicamente correto” como a Teoria Crítica são, na sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são maços de calceteiros psico-políticos através dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt – tais como a ACLU – estão a forçar os americanos a se submeterem e a obedecerem os desejos e os planos da esquerda. Estes engenhos desonestos não são mais do que versões psicológicas das táticas de “terrorismo cultural” de Georg Lukacs e Laventi Beria. Nas palavras de Beria:</font> <p><font color="#ff0000">A obediência é o resultado do uso da força (…). A força é a antítese das ações humanizantes. Na mente humana isto é tão sinônimo com a selvageria, ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relação às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força.<br>(The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Laventi Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin.)</font> <p><font color="#ff0000">Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram “sentadas em cima do muro”, também conhecidos como “moderados”, centristas e RINOs (ed: RINO = Republicans In Name Only, isto é, falsos republicanos), carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de “obediência”. De uma forma ou outra, estas pessoas – que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes de imposição de obediência - decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião.</font> <p><font color="#ff0000">Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência (isto é, polícias do pensamento), estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível:</font> <p><font color="#ff0000">“Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!”</font> <p><font color="#ff0000">Determinismo cultural<br>A cavilha da roda [inglês: "linchpin"] do marxismo cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia darwiniana de que o homem não é mais que um animal sem alma e que, portanto, a sua identidade - a sua pele, as suas preferências sexuais e/ou as suas preferências eróticas - é determinada pelo exemplo.</font> <p><font color="#ff0000">Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada (associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade) uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.</font> <p><font color="#ff0000">Conseqüentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da liberdade americana enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos “direitos inalienáveis, entre os quais encontram-se a vida, a liberdade e a busca pela felicidade.” O marxismo cultural deve rejeitar todos estes princípios porque eles “foram doados pelo nosso Criador” que fez o homem à Sua Imagem.</font> <p><font color="#ff0000">Para David Horowitz, o determinismo cultural é</font> <p><font color="#ff0000">… política de identidade – a política do feminismo radical, da revolução queer e do afro-centrismo – que formam a base do multiculturalismo acadêmico (…) uma forma de fascismo acadêmico e (…) de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, by David Horowitz, Jan. 1998)</font> <p><font color="#ff0000">É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela, o medo paralisará o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade. Assim, trazer um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão – as correntes da tirania – é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político, uma vez que a agenda revolucionária da esquerda comunista deve, a qualquer preço, estar envolta em secretismo.</font> <p><font color="#ff0000">O antídoto para o terrorismo cultural é a coragem e a luz da verdade.</font> <p><font color="#ff0000">Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo nosso país para que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa “Cidade Resplandescente situada na Colina”, onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência florescem, temos que reunir a coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de declará-la nos libertará.</font> <p><font color="#ff0000">Linda Kimball é autora de diversos artigos e ensaios sobre cultura e política.</font> <p><font color="#ff0000">Publicado no American Thinker – </font><a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.americanthinker.com%2F&h=yAQFWoWTU&enc=AZM5I1U9X4weaeOmvITkC6Bbo7_ajsJFbqOP4C63x7Wvqh6sa8OtZVLy8G_U0OuzFc7-_av7rvvRl7-ycy_XH3sF9xGbVpYAojyjviFibqPs37GAs8ragTTrX1y_OA2hAqpA0N4NpRDwd8dVR5PhRwth&s=1"><font color="#ff0000">http://www.americanthinker.com</font></a> <p><font color="#ff0000">Tradução do Blog O Marxismo Cultural [acima revisada e grifada por Felipe Moura Brasil], publicada no site Mídia Sem Máscara</font> <p><font color="#ff0000">Texto junto ao resto da postagem de Felipe Moura Brasil:<br></font><a href="http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2013/12/29/faca-a-sua-parte-estude/"><font color="#ff0000">http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2013/12/29/faca-a-sua-parte-estude/</font></a> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-68367223148050563532014-09-05T16:33:00.001-03:002014-09-05T16:34:10.396-03:00Brasileiro é corrupto, expõe Ibope<p>Por Dalton L. C. de Almeida</p> <p><a href="https://www.facebook.com/notes/dalton-almeida/brasileiro-%C3%A9-corrupto-exp%C3%B5e-ibope/10202425036613640#"><i></i></a> <p>Sempre digo isso, mas não tinha conhecimento dessa já velha pesquisa do Ibope. Brasileiro É DESONESTO e CULPADO pela corrupção em que vivemos. <p><font color="#0000ff">"MENSALÃO: Eleitor é tolerante com corrupção, diz Ibope-O eleitor brasileiro é tolerante com a corrupção. É o que mostra pesquisa Ibope sobre o tema, realizada em janeiro deste ano. Os dados mostram que nada menos do que 69% dos eleitores admitem cometer pelo menos um tipo de ato ilícito entre 13 ilegalidades do cotidiano listadas pelo pesquisador. Pior, se tivessem oportunidade, 75% dos eleitores dizem que cometeriam ao menos um ato de corrupção entre 13 apresentados pelo instituto aos entrevistados."</font> <p>A fonte de notícia do trecho destacado "<a href="http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/acervo.php?c=86457">http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/acervo.php?c=86457</a>" <p>A pesquisa na íntegra:<a href="http://www4.ibope.com.br/congressoabep/publicacao2008/8_Corrupcao_na_Politica_Eleitor_Vitima_ou_Cumplice.pdf">http://www4.ibope.com.br/congressoabep/publicacao2008/8_Corrupcao_na_Politica_Eleitor_Vitima_ou_Cumplice.pdf</a> <p>Notícia completa: <p><font color="#ff0000">AMOSTRAGEM APONTA QUE 75% DOS ELEITORES BRASILEIROS DIZEM QUE COMETERIAM ATOS ILEGAIS</font> <p><font color="#ff0000">Eleitor é conivente com a corrupção</font> <p><strong><font color="#ff0000">| DA EDITORIA DE POLÍTICA</font></strong> <p><em><font color="#ff0000">Com Portal Terra</font></em> <p><font color="#ff0000">O eleitor brasileiro é tolerante com a corrupção. É o que mostra pesquisa Ibope sobre o tema, divulgada ontem. Os dados mostram que nada menos do que 69% dos eleitores admitem cometer pelo menos um tipo de ato ilícito entre 13 ilegalidades do cotidiano listadas pelo pesquisador. </font> <p><font color="#ff0000">Pior, se tivessem oportunidade, 75% dos eleitores dizem que cometeriam ao menos um ato de corrupção entre 13 apresentados pelo instituto aos entrevistados.</font> <p><font color="#ff0000">Assim, se fossem eleitos, 40% dos eleitores brasileiros escolheriam familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança, 18% mudariam de partido em troca de dinheiro ou cargos, 18% contratariam sem licitação empresas de parentes para prestar serviços públicos e 31% aproveitariam viagens oficiais para lazer próprio ou de familiares. </font> <p><font color="#ff0000">Suborno</font> <p><font color="#ff0000">Em situações do dia-a-dia, 14% dos eleitores admitem subornar alguém para se livrar de uma multa, 7% sonega impostos e nada menos do que 55% compram cópias piratas ou falsificadas de produtos. </font> <p><font color="#ff0000">Ainda de acordo com a pesquisa do Ibope, os percentuais crescem muito quando o eleitor se refere não a si mesmo, mas a terceiros - especialmente políticos. </font> <p><font color="#ff0000">Políticos</font> <p><font color="#ff0000">Para os eleitores, 84% dos brasileiros e 86% dos políticos escolheriam amigos ou parentes para cargos públicos, 62% da população e 83% do mundo político usam dinheiro de caixa dois para fazer campanha eleitoral, por exemplo.</font> <p><font color="#ff0000">O levantamento foi realizado em janeiro deste ano e foram entrevistadas 2.001 pessoas em todo o País.</font> <p><font color="#ff0000">Quebra de legalidade</font> <p><font color="#ff0000">A diretora de Planejamento do Ibope, Silvia Cervellini, afirma que a pesquisa sobre a tolerância do eleitor brasileiro à corrupção revela que a quebra de legalidade está disseminada em toda a sociedade. </font> <p><font color="#ff0000">Atos como suborno de autoridades e sonegação de impostos independeriam, portanto, da idade, do sexo ou da posição social do cidadão e seriam até mais freqüentes entre os eleitores mais jovens e de maior escolaridade. </font> <p><font color="#ff0000">Questionados sobre o que fariam se estivessem no poder, 75% dos 2.001 entrevistados assumiram que cometeriam pelo menos um dos 13 atos ilegais apresentados. A mais tolerada dentre as práticas ilegais seria o nepotismo. </font> <p><font color="#ff0000">Silvia Cervellini diz que os dados da pesquisa ajudarão a prever cenários referentes às eleições deste ano. </font></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-26311235178278678972014-09-05T16:31:00.001-03:002014-09-05T16:31:50.119-03:00Um legado de perseverança e real combate ao racismo<p><a href="http://lh5.ggpht.com/-ep18BbmtFRQ/VAoPkXW5INI/AAAAAAAAAFI/xFbwmolxNNg/s1600-h/cauda%252520vermelha%25255B2%25255D.jpg"><img title="cauda vermelha" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: right; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="cauda vermelha" src="http://lh6.ggpht.com/-Vxlc6lGmkiM/VAoPndqWHfI/AAAAAAAAAFQ/R8tpI1eTFDo/cauda%252520vermelha_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" align="right" height="183"></a></p> <p>Grande texto! Para um grande filme. Ao invés de ficarem chorando, pedindo cotas e se colocando como vítimas, esses negros foram em frente e se mostraram os melhores no que faziam. Isso sim é alcançar a igualdade, mostrando que não há diferenças reais. Como? Por meio do mérito! E</p> <p>nquanto os EUA mostram uma história de luta contra o racismo por meio de histórias de homens que se puseram acima dessa baixaria, no Brasil, as autodeclaradas "lideranças negras" só aprofundam e valorizam uma suicida estratégia de autopiedade que condenará os idiotas que comprarem essa ideia a irrelevância. Se não há melhor programa social que um emprego, também não há estratégia melhor de igualdade do que abandonar a autopiedade e conquistar resultados através do esforço próprio e sem todo esse mimimi, ele sim, racista.</p> <p>“Os homens que voaram os Mustangs P-51 de cauda vermelha são conhecidos por nunca terem perdido um bombardeiro em todas as suas centenas de missões de escolta. Os pilotos negros eram discriminados em cada turno, o que fez com que essa discriminação fosse a causa de mostrar ao mundo o que eles poderiam fazer.” <a href="http://www.epochtimes.com.br/author/epoch-times-pt/">Epoch Times</a></p> <p>Leia o texto na íntegra em :<a title="http://www.epochtimes.com.br/pilotos-de-tuskegee-deixam-legado-da-perseveranca-2/?fb_action_ids=10202518593632507&fb_action_types=og.likes&fb_ref=.U9k6UsMDfil.like" href="http://www.epochtimes.com.br/pilotos-de-tuskegee-deixam-legado-da-perseveranca-2/?fb_action_ids=10202518593632507&fb_action_types=og.likes&fb_ref=.U9k6UsMDfil.like">http://www.epochtimes.com.br/pilotos-de-tuskegee-deixam-legado-da-perseveranca-2/?fb_action_ids=10202518593632507&fb_action_types=og.likes&fb_ref=.U9k6UsMDfil.like</a></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-57699237494379441722014-09-05T16:27:00.001-03:002014-09-05T16:27:33.002-03:00Obama um assassino de inocentes no Iraque<p><a href="http://lh4.ggpht.com/-p7ZhU8QOHeI/VAoOkCFl6EI/AAAAAAAAAE4/kNGBCI40jXo/s1600-h/Obama%252520coringa%252520assassino%25255B2%25255D.jpg"><img title="Obama coringa assassino" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: right; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="Obama coringa assassino" src="http://lh6.ggpht.com/-VDooliLWlC8/VAoOoPnbiZI/AAAAAAAAAFA/52oI4hBWMpw/Obama%252520coringa%252520assassino_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" align="right" height="138"></a> <p>O <a href="https://www.facebook.com/pages/Olavo-de-Carvalho/289122021104220">Olavo de Carvalho</a> de forma bem didática explica o motivo pelo qual a invasão do Iraque por George W. Bush, longe de ser um erro, foi um acerto, que poupou vidas. Vidas essas que estão sendo ceifadas pela ação politiqueira e má intencionada de <a href="https://www.facebook.com/barackobama">Barack Obama</a> ao ignorar o máximo que pode o caos no país, caos esse iniciado pela retirada de tropas que ele ordenou sabendo que isso iria custar muitas e muitas vidas de inocentes. <p>Leia o texto em: <a href="http://www.olavodecarvalho.org/semana/040227fsp.htm">http://www.olavodecarvalho.org/semana/040227fsp.htm</a> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-73917429851034366382014-09-05T15:58:00.001-03:002014-09-05T15:58:46.576-03:00O que você acha do Bolsonaro?<p><a href="http://lh4.ggpht.com/-ek0otdWk8L0/VAoH2YOI3ZI/AAAAAAAAAEk/cIIq0DvYIVI/s1600-h/O%252520que%252520acha%252520do%252520bolsonaro%25255B2%25255D.jpg"><img title="O que acha do bolsonaro" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: right; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="O que acha do bolsonaro" src="http://lh4.ggpht.com/-eQmt_sCk8ZE/VAoH4NrlrxI/AAAAAAAAAEs/FaCLF0MyXDw/O%252520que%252520acha%252520do%252520bolsonaro_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" align="right" height="167"></a></p> <p>Por Dalton L. C. de Almeida</p> <p>Um colega de FB me questionou sobre o que eu achava do Bolsonaro. Obviamente isso veio após um comentário meu (o mesmo que segue abaixo, sobre educação) em que apresentei uma penca de valores conservadores. O objetivo, óbvio, era não ter que "se dar ao trabalho" de rebater argumentos fundados na lógica e no bom senso, para isso, a artimanha é tentar ligar minha pessoa a uma personalidade que já está para lá de chamuscada na opinião pública geral. A estratégia é simples, ligue seu oponente de ideias, mesmo que subjetivamente, a uma persona non grata, e se liberte do constrangimento de não ter como combatê-lo com ideias. É, na verdade, o comportamento padrão básico do esquerdista. Enfim, eu respondi a questão e creio que ela ficou bem respondida e, por isso, merecedora de não sumir como um simples comentário em um post por aí. Segue minha humilde opinião sobre o Sr. Bolsonaro, um dos homens mais odiados pela esquerda brasileira.<br></p> <p>"O Bolsonaro é um cara que "esquece" que lida com um mídia politicamente correta e uma opinião pública doutrinada desde a mais tenra idade por professores de esquerda para que, sem pensar, coloque a forma à frente do conteúdo quando confrontada com questões que possam levá-la a duvidar dos conceitos tão sistematicamente batidos em suas cabeças. Ao ignorar esse ambiente ácido à discordância e se comportar agressivamente o Bolsonaro dá a mídia esquerdista, os ideólogos que manipulam seus cordames e ao público doutrinado um salvo-conduto para que ignorem o conteúdo e embasamento de muito do que permeia suas opiniões.<br></p> <p>O Bolsonaro tem posicionamentos conservadores e que são facilmente encontrados no âmago da maior parte do povo brasileiro, a saber: o valor a família e a educação dada em seu seio, o direito a se usufruir dos bens conquistados de forma honesta e meritocratica, o respeito às leis como um imperativo a que todo o cidadão deve se submeter, a obrigação do Estado de fornecer segurança e garantir a inviolabilidade da propriedade privada, a obrigação do Estado de punir os criminosos, a igualdade de TODOS perante a lei independente de cor, raça, credo, opção sexual ou classe, entre outros.<br></p> <p>O problema de Bolsonaro é que ele não tem controle emocional e, também, que aceitou/abraçou o cargo de extremista de direita para agradar seu público eleitoral, daí, no processo, ele até se reelege, mas ao tentar dar uma de desbocado para uma plateia que só precisa de uma desculpa para acusá-lo e rotulá-lo (e com isso, espertamente, englobar os valores que ele diz defender) ele fornece munição para que esquerdopatas continuem a sua muito efetiva campanha contra valores cristãos, conservadores, liberais, legalistas e em defesa à ordem.<br></p> <p>Em suma, o Bolsonaro é um mal para os liberais e conservadores, pois não sabe comunicar o que acredita e se transforma em fogo amigo, acertando os que compactuam com seus valores, mas não tem interesse em se "caricaturizar" com fins eleitoreiros.<br></p> <p>Obs: Vale destacar que incluo também a Globo como mídia de esquerda, basta ver os valores defendidos por ela em suas novelas, verdadeiras indústrias de reengenharia social, para perceber os valores que a regem. Ela só é dita de "direita", pois a esquerda precisa de inimigos, mesmo que falsos ou imaginários, para serem seus "arqui-rivais" e, assim, justificar suas atitudes autoritárias. Embora sempre oficialmente voltadas para um bem maior e futuro, independente dos males que cause a curto e médio prazo, Ou seja, a esquerda precisa lutar contra um inimigo para justificar sua venenosa e mortal existência e não tem nenhum tipo de vergonha de eleger qualquer um a este cargo, seja um desbocado Bolsonaro eleitoreiro, seja um filósofo como o Olavo de Carvalho que chuta propositalmente a cartilha politicamente correta de comportamento – onde é proibido palavrões, mas não se critica assassinatos de nascituros-, seja um Reinaldo Azevedo que não tem papas na língua para descrever os absurdos morais e lógicos que permeiam o discurso e o fazer político da esquerda, etc."</p> <p> </p> <p>A discussão original: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10152690593559184&id=524554183&comment_id=10152690869304184&notif_t=comment_mention</p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-3440148981115339682014-07-18T01:23:00.000-03:002014-07-18T01:41:27.355-03:00O preço da Copa, uma visão demagoga de esquerda<p> <p align="justify">Assisti ao documentário “The price of the World Cup” (O preço do Mundial), dirigido e produzido por Mikkel Keldorf, que busca analisar (obviamente sob uma lupa esquerdopata) o que considera o legado “social” da Copa do Mundo. Tenho uma série de apontamentos que considero relevantes sobre a película e que me sinto moralmente obrigado a registrar. Seguem: <p align="justify"><b>1 – Desigualdade:</b> O DOC sistematicamente utiliza o conceito de desigualdade social como algo intrinsecamente ruim, ignorando o fato de que a igualdade é um ideal inalcançável e impraticável, aliás, assustadoramente não interessante a qualquer sociedade. Vale a pena ler mais a respeito nos links abaixo. Fosse mais bem informado ou ideologicamente menos manipulador, o autor teria reclamado é de como a falta de liberalismo leva massas à miséria nas regiões retratadas. <p align="justify">Igualdade: o ideal desconhecido <p align="justify"><a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1551">http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1551</a> <p align="justify">O igualitarismo é uma revolta contra a natureza <p align="justify"><a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1206">http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1206</a> <p align="justify">A igualdade de renda é moralmente indefensável e seu legado é humanamente trágico <p align="justify"><a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1802">http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1802</a> <p align="justify">A igualdade econômica é imoral e atenta contra o “bem comum” <p align="justify"><a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1859">http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1859</a> <p align="justify"><b>2 – Estatísticas:</b> O documentarista utiliza dados de número de crianças de rua mortas dado por um dito especialista em ONGs que atendem este público específico. Oras, qual diabos é a credibilidade do número apresentado? Fosse eu dirigente de uma ONG de atendimento a velhinhos em situação de desamparo, tendo a oportunidade, inflaria o máximo possível os dados de forma a ampliar minhas chances de obter verbas. (Exatamente o que fazem os cientistas no concernente ao aquecimento global) No Brasil, vale destacar, as ONGs são reconhecidamente grandes receptoras do dinheiro de doações e de divisas governamentais. Motivos estes pelos quais são sistematicamente relacionadas a casos de corrupção e desvio de verbas. Obviamente, o número de casos de morte de crianças de rua da SSP do CE ser zero é digno de desconfiança, mas daí a se trabalhar com o número de 121 é um grande salto, principalmente, porque se parte do pressuposto implícito (no documentário) que seriam jovens executados à mando do “capital local e/ou internacional”. Em suma, os números não possuem credibilidade e vem carregados de rancor ideológico. Fossem uma média de dados de institutos, pastorais, ONGs e pesquisadores, ok, mas um “certo cálculo” tirado da cartola não dá para levar a sério. <p align="justify"><b>3 – Removidos:</b> A entrevista de moradores de favelas impactadas por obras da Copa, sem fazer delongas, omite de que eles não são proprietários legais dos espaços em que moram na maior parte das vezes. Favelas são em sua totalidade invasões ilegais de terrenos particulares ou da própria União. O uso de parâmetros como “uso capião”, que muitas vezes permite na Justiça que esses invasores ganhem direito a habitação dos locais devido ao tempo de permanência, é muito mais uma prova de um Estado que não leva a sério os direitos a propriedade, do que prova de um “direito adquirido”. Ainda assim, como o próprio documentário mostra, as desapropriações respeitaram o ordenamento legal oferecido a proprietários legais, ou seja, a devida indenização. Se o documentarista que justificar alguma injustiça, deveria trazer o quanto foi que as famílias receberam antes de serem retiradas e o quão abaixo do mínimo necessário este valor é. Mas ele não fala! Motivo? Aposto que o Estado deve ter pago um valor justo (afinal, o contrário levaria a uma grita geral na mídia) e isso não contaria “pontos” para o documentário. <p align="justify">É claro (e mais do que óbvio) que uma área legal e urbanizada, em equivalente localização das favelas, não terá um aluguel ou preço de metro quadrado de barraco. Até aí, tem muita gente que paga aluguel há décadas, para poder viver nestes espaços legalizados e o dia que tiver que se mudar não sairá com uma bolada em dinheiro. Para quem vivia as margens da lei, agora, poder comprar uma casa dentro da lei, na periferia, pode não ser ideal, mas é muito mais do que justo. Isso, se tais famílias tiverem em mente entrar na legalidade, o que eu duvido (vide os incentivos do Estado para isso, já que nunca ouvi falar de que famílias tivessem um limite máximo de vezes em que possam ser beneficiadas com desapropriações de ambientes invadidos...) O mais provável, até mesmo tendo em vista a realidade econômica delas, é que tenham armado outro barraco na mesma área (mas fora da zona de retiradas indenizadas) e embolsado a diferença de custo. A reclamação da moradora falando do custo de aluguéis na região chega a ser patética. De onde ela tirou que pode exigir condições idênticas de localização só porque o barraco ilegal anterior tinha isso? Nem o dono de um propriedade legal, uma vez indenizado, pode! Mas ela pode entrar pedindo uma indenização por danos morais. Duvido que tenha tentado. <p align="justify"><b>4 - Genocídio:</b> Ao entrevistar um especialista alemão em violência no Brasil, o documentário deixa de destacar/explicar/descrever/citar ou chutar os motivos que levaram os estados de SP e do RJ a terem reduzido seus casos de extermínio de moradores de rua e o porquê de no nordeste e norte esta ser a nova “moda”. Pronto a oferecer o microfone a um “especialista” de ONGs que só falta dizer que todo o policial militar em folga é um potencial matador de aluguel de pobres , o documentarista “esquece” de abordar como as regiões que destaca estão, desde que se sabe, nas mãos de partidos governistas com programas assistencialistas de cunho eleitoreiro e administrações profundamente corruptas e acomunadas com o crime organizado. <p align="justify">Infelizmente, o que ele (documentarista) faz é dar a entender que é o “capitalismo” por trás dos grandes eventos internacionais a mola propulsora do aumento dos assassinatos de moradores de rua. E com base no que? Na acusação insensata de um dito especialista em ONGs da região, é claro! O mesmo que acusa o comércio local, por exemplo, de contratar matadores para se livrar de ladrões e moradores de rua. O que, não posso afirmar que não é um fato, mesmo que seja, é muito mais o resultado da ineficiência estatal em oferecer segurança pública de qualidade e muito menos um mero preciosismo de quem possui dinheiro. O fato de se esconder que os assassinatos, muito provavelmente, são promovidos é pela própria bandidagem em aberto processo de organização (o que sempre gera pilhas de corpos de bandidos concorrentes menos organizados), é apenas um detalhe. <p align="justify">É mais do que óbvio que não interessa aos governos brasileiros populistas que o mundo conheça as mazelas nacionais e regionais, mas jogar o problema nas costas da organização da Copa é livrar a cara dos verdadeiros responsáveis, aqueles que há décadas dominam sistematicamente os governos locais e nada fizeram para resolver a questão dos moradores de rua (entre muitas outras), com especial destaque ao PT que está no poder e é o principal beneficiado pelo evento. <p align="justify"><b>5 – Liberalismo:</b> Em um determinado momento do documentário um garoto diz como sobrevivia inicialmente mendigando e como passou a vender balas para assim conseguir seu sustento diário. É uma situação triste, mas menos desesperadora do que a de um garoto de rua em uma república africana falida pós (ou ainda) sob tutela de governos de esquerda e que não terá à sua disposição um mercado interessado ou capaz de comprar bombons. A livre-empresa do garoto é o símbolo de como o CAPITALISMO gera riquezas e, ainda, que se fosse menos combatido pela corja ideológica que edifica as bases filosóficas do documentário, seria a solução para que muito menos meninos e meninas estivessem nas ruas. Fosse este um país menos hipócrita, as tais duas “pobres” ONGs que o “especialista” diz terem fechado por falta de dinheiro, poderiam se manter com base no trabalho da molecada. <p align="justify">Um moralista gritará “Trabalho infantil é crime!”. Melhor então morrer de fome? Oras, pode um menino de rua, desde que sozinho, vender doces, mas não podem, de forma organizada, centenas de crianças venderem doces e todo o tipo de bugiganga a interessados em benefício delas mesmas? Qual a diferença, fora que em maior escala todos se beneficiariam? O dinheiro arrecadado, se bem administrado por verdadeiras organizações sem fins-lucrativos, garantiria a todos estes jovens um teto, comida de qualidade, roupas e educação no meio período que não estivessem trabalhando. Para que doações se essas crianças podem aprender logo cedo o valor do trabalho, usufruir do fruto dele e garantir o seu próprio futuro? Só uma sociedade hipócrita, preferirá crianças brincando imundas, abandonadas e doentes no chão da rua, a crianças fazendo um trabalho leve, mas que garanta sua dignidade e sobrevivência. O mundo ideal pode ser de molecada rindo nos parques, mas se o mundo possível é de garotada de barriga cheia, estudada e que não gerará mais uma geração de moradores de rua, já está de bom tamanho! <p align="justify"><b>6 – Cidadãos:</b> Segundo o documentário no Rio de Janeiro a polícia mata cerca de 885 cidadãos por ano. Sério? 885 cidadãos ou esse número de seres humanos? Uma pessoa não é um cidadão só por ser um indivíduo, pelo menos, não segundo a definição do termo cidadão. Vejamos: <p align="justify">Segundo o dicionário da Porto Editora “cidadão. nome masculino. indivíduo pertencente a um estado livre, no gozo dos seus direitos civis e políticos, e sujeito a todas as obrigações inerentes a essa condição”. Um bandido morto em confronto é um cidadão? Oras, dirão: “mas nem todos são bandidos!”, oras, direi, mas nem todos são cidadãos! Na dúvida, não rotular traficante de cidadão é importante. Ao mesmo tempo, esquecer das outras 50 mil vítimas por ano da criminalidade brasileira, ou seja, dos cidadãos de segunda-classe (ou candidatos a cidadãos, já que não se pode dizer que sejam todos merecedores da classificação), é esquecer “sem querer” que no Brasil, faz muito sentido a polícia abater só no RJ 885 por ano. Pode parecer cricri da minha parte, mas as palavras fazem toda a diferença e um estrangeiro, principalmente um que desconheça a realidade brasileira e a montanha anual de corpos do país, será induzido a imaginar que a PM carioca anda metendo bala em qualquer um que lhe passa na frente. Ainda que, concorde, a corrupção da corporação no Rio, leva a muitos casos de abuso de poder e assassinato de inocentes e cidadãos. Mas frente à realidade nacional, generalizar a atuação da polícia como “assassina” eminentemente de gente inocente é, simplesmente, o cúmulo da demagogia de esquerda. A mesma que faz, pasme, regiões muito menos policiadas do norte e nordeste a EXPLODIR em criminalidade e em assassinatos. Mostrar que o aumento do efetivo das tropas, incremento no policiamento ostensivo, investimento em inteligência e em número de prisões em São Paulo fez com que hoje a criminalidade no Estado seja equivalente a de Nova Iorque nos anos 90, o alemão na direção não fez. Preferiu dizer que o índice de mortes no RJ é de 1 para 10 mil, enquanto em NY é de 1 para 1 milhão. Mas, porque não comparou com o de SP ou, melhor, com o de Fortaleza? Simplesmente, porque se fizesse isso, teria de admitir que quanto maior o policiamento, menor os índices, e seu projeto de “estigmatização” da polícia militar iria por água abaixo. <p align="justify"><b>Em suma, </b>o documentário é uma colcha de retalhos das demagogias de esquerda e nem se dá ao trabalho de criticar um problema que todo o brasileiro sério vê escancarado na simples frase “Brasil, país do futebol”. A saber, o mal que é um país ter como ápice e, talvez, única forma de gente pobre vencer na vida, a profissão de chutador de bola. Pelo contrário, com o tom emotivo clássico de todo material de propaganda esquerdopata, o documentário retrata na vibração de meninos de rua em uma Copa exclusiva para crianças de toda a parte do planeta na mesma situação (algo por si só horroroso de se pensar pelo motivo que retratei neste parágrafo, mas dessa vez em escala global) a “beleza e esperança” de um futebol que não resolverá nada na vida delas. É quase como dizer “estamos aqui combatendo o Capital, ok? Esse esporte ser o ópio de um povo ignorante, a nós serve muito bem”. <p>Assista o documentário <strike>e vomite</strike> também: <iframe height="315" src="//www.youtube.com/embed/8Er_mwgfW_Q" frameborder="0" width="560" allowfullscreen></iframe></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-2490070641174089392012-02-05T04:12:00.001-02:002012-02-05T05:13:37.904-02:00Não há mais espaço para a “Primeira Diretriz”<p><strong>Por Dalton L. C. de Almeida</strong></p> <p align="justify"><em><font size="1" face="Verdana">Aviso: Abaixo segue um comentário que postei, hoje, em meu perfil no Facebook . Ele segue exatamente como foi feito, no ritmo que veio a minha mente e passou ao universo digital por meio de meus dedos contra o teclado. Em primeira pessoa e objetivo, é um texto que poderia ser retrabalhado para entrar nos “moldes” comuns ao universo blogueiro, mas acredito que sua força (se tiver alguma) está na forma em que veio ao mundo (inclusive com os erros). Por isso, o preservo como é e evito caia no rápido esquecimento da contínua alimentaçãotípica do Facebook. Opinião direta, representa exatamente o que acredito e reflete as responsabilidades que vejo pesarem sobre os ombros cristãos do ocidente. Sem sombra de dúvidas é um prato cheio para ataques de relativistas, politicamente corretos e toda a sorte da corja de apoiadores de regimes comunistas assassinos. A estes deixo a mensagem: “digo o que acredito enquanto posso, pois se vocês vencerem, eu e muitos outros seremos mortos sem piedade. Silenciar hoje, é aceitar uma excução que ainda não está garantida e que com fé não acredito que acontecerá. Aliás, nem vocês estão garantidos, portanto, deveriam repensar seus conceitos”. Segue o (longo) comentário:</font></em></p> <p><font face="Verdana"></font> </p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/-gQxy1LHOZto/Ty4d5gfHRRI/AAAAAAAAAD8/2diqFPuYegQ/s1600-h/Vitima%252520cubana%25255B6%25255D.jpg"><font face="Verdana"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="Vitima cubana" border="0" alt="Vitima cubana" src="http://lh6.ggpht.com/-yZNS4ZvzPLw/Ty4d5--QmQI/AAAAAAAAAEE/DT8HjPQC7ro/Vitima%252520cubana_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="164" height="244"></font></a></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">“A livre determinação dos povos tem limites. A Segunda Guerra Mundial foi o maior exemplo disso. O mundo se uniu contra a livre determinação germânica e japonesa que colocava em risco o futuro da humanidade. Por isso, não entendo como é que os EUA, a ONU e todo o ocidente democrático são capazes de suportar a existência da realidade cubana. Submetida a uma ditadura sanguinária, que oprime seu povo, o mantém na miséria, sequestra sua população(o caso da blogueira cubana é exemplar, ao ser impedida viajar!!! Um cidadão que não é criminoso, que não fez NADA de errado!). </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O mundo ocidental livre deveria arrebentar com o regime cubano, fosse militarmente, fosse economicamente. Bastaria vontade! Bastaria a ONU os estrangular economicamente DE VERDADE, e fazer o mesmo com todos os países párias como a Venezuela e nosso BRASIL que se metessem a ajudá-los. Como? Fácil, basta os estrangular também, sem delongas, mostrando que não há "colher de chá" para ditadores, assassinos e monstros, sejam efetivos, sejam potenciais. Concomitantemente, também deveriam colocar em cada praia cubana um navio anunciando em alto e bom som que caído o regime, a ajuda chegaria, que aos que querem a liberdade que pendurem seus opressores nos postes pelos calcanhares ou os entrege nas praias para serem presos como inimigos da humanidade e dos Direitos Humanos que são. </font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">E, em pouco tempo, assim que não existissem mais líderes suficientes para tentar um guerra de guerrilha ou soldados fortes o suficiente para atacar seu próprio povo e/ou aos estrangeiros que viessem em auxílio à população cubana, a ONU entraria no país para fazer uma verdadeira limpa, prender todos os opressores que ainda estivessem escondidos e iniciar a construção de uma democracia real. Utopia? Talvez. Mas muito melhor do que o lixo moral, sem vergonha e nojento que é o regime comunista de Cuba. Que , se não bastasse, ainda conta com apoio de ver vermes como o americano Michael Moore, ideólogos petistas, nossa presidente medíocre e jornalistas de terceira categoria (no sentido de responsabilidade e humanitarismo) como <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19484&alterarHomeAtual=1">Fernando Moraes</a> que defende este regime e ajuda, com alegria infantil, a esmagar pequenas, frágeis e expostas oposições políticas como a da Blogueira Cubana Yoani que sequestrada por seu próprio governo teve o visto para SAIR de Cuba - para vir ao Brasil - NEGADO!!!! (e essa já é décima vez…)</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Talvez o mundo, hoje, não possa colocar a China, outro país pária em Direitos Humanos, no seu devido lugar na história ( passado!!!), sob risco de levar o mundo a uma terceira desastrosa Guerra Mundial. Mas Cuba, Coréia do Norte, ditaduras comunistas remanescentes da Ásia, países comunistas párias ou ditatoriais da África, Balcãs e Oriente Médio... todos eles... é uma OBRIGAÇÃO moral, acabar com esses regimes, tirar nem que seja à força e pelos cabelos cada ditadorzinho de seu trono e levá-los a julgamento. Afinal, para que diabos serviria todo o potencial ocidental se não para efetivamente possibilitar aos oprimidos uma chance de alcançar a paz e a liberdade? Seria só para alcançar a felicidade de damas gordas e risonhas? Garotos alegres que só pensam em curtir a vida e parasitar uma condição estável conquistada por seus antepassados com suor e lágrimas?</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Com certeza não! Ficar olhando impassíveis essa gentinha matando, torturando e humilhando povos inteiros, só para respeitar esse ideal superestimado da "não-interferência", feita a qualquer custo, é uma vergonha e a história (fora Deus) irá julgar este egoísmo e covardia, sem sombra de dúvidas, de forma absolutamente rígida. Hoje, já mereceremos a pior das avaliações, embora, infelizmente, isso não seja capaz de trazer de volta todos que morrem diariamente sob o nosso olhar omisso e condescendente.</font></p> <p align="justify"><br><font size="2" face="Verdana">A situação abaixo, a verdadeira realidade da saúde dispensada ao povo cubado, (não aquela mentira marketeira espalhada pelos apoiadores do regime de Fidel) é apenas um de muitos ângulos do que o comunismo fez à nação cubana e, também, do que ele ou as ditaduras de direita, ainda que sejam a grande minoria, ainda fazem a milhões de vidas humanas todos os dias, horas e minutos enquanto gira nosso mundinho azul:”</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Acesse: <br>http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=350</font></p> <p align="justify"><a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=350"><font size="2" face="Verdana"></font></a></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Fonte: </font><a href="http://www.facebook.com/almeida.dalton/posts/164877526959469"><font size="2" face="Verdana">http://www.facebook.com/almeida.dalton/posts/164877526959469</font></a></p> <p align="justify"><font face="Verdana">Sobre o título do post: A primeira diretriz é uma famosa norma nascida no programa de televisão Star Trek, clássico da Ficção Científica space ópera, definia que a Frota Estelar não podia interferir em assuntos internos dos planetas contatados, independente da situação. Saiba mais sobre o conceito em: </font><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Diretriz_(Star_Trek)"><font face="Verdana">http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Diretriz_(Star_Trek)</font></a></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-47246992204805819022012-02-02T05:38:00.001-02:002012-02-02T05:38:10.242-02:00AQUECENDO OS MOTORES!!<p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"></font> </p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><a href="http://lh5.ggpht.com/-03qE_3-Wb9s/Tyo9X8wPnzI/AAAAAAAAADs/OffS9QgqlU0/s1600-h/Gargoyle_ROW830204550%25255B2%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="Gargoyle_ROW830204550" border="0" alt="Gargoyle_ROW830204550" src="http://lh6.ggpht.com/-Zv_vpR0GCM8/Tyo9YX0KQNI/AAAAAAAAAD0/RelEGP6kP7s/Gargoyle_ROW830204550_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="132"></a></font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">O Opuslux passou os últimos meses por um momento de baixa. Mas isso está para acabar. Novos textos estão sendo gestados e muito em breve novas análises e materiais serão disponibilizados. Fique atento!</font></p> <p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Dalton L. C. de Almeida</font></p> Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-59259901252540312472010-10-03T06:17:00.009-03:002010-10-03T06:39:11.815-03:00Que, bem ou mal, falem as urnas - Estadão<p align="center"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TKhNYuKiPwI/AAAAAAAAADQ/q3wo37nBzZs/s1600/democracia_br.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 391px; FLOAT: right; HEIGHT: 325px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5523750030074330882" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TKhNYuKiPwI/AAAAAAAAADQ/q3wo37nBzZs/s400/democracia_br.jpg" /></a></p><br /><br /><span style="font-family:georgia;font-size:85%;">Um editorial que fala tudo o que deve ser dito! Com certeza, merece espaço no Opus Lux. Leia!</span><br /><br /><br /><strong><span style="font-family:georgia;"></span></strong><br /><br /><br /><br /><br /><br /><p></p><p></p><p></p><br /><br /><br /><div align="center"><span style="FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:'Times New Roman';font-size:7;color:black;" ><span style="font-family:georgia;font-size:180%;"><strong></strong></span></span></div><div align="center"><span style="FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:'Times New Roman';font-size:7;color:black;" ><span style="font-family:georgia;font-size:180%;"><strong></strong></span></span></div><div align="center"><span style="FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:'Times New Roman';font-size:7;color:black;" ><span style="font-family:georgia;font-size:180%;"><strong></strong></span></span></div><div align="center"><span style="FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:'Times New Roman';font-size:7;color:black;" ><span style="font-family:georgia;font-size:180%;"><strong>Que, bem ou mal, falem as urnas</strong></span></span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:78%;">O Estado de São Paulo</span></div><div align="center"><span style="font-size:78%;">03.10.2010 </span></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="left"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:Arial;color:black;" ><span style="font-family:Arial;font-size:7;color:black;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">Nesta manhã, ao se abrirem as seções eleitorais para mais uma festa da democracia, estará se encerrando mais um episódio memorável da série do "nunca antes na história deste país": dois mandatos presidenciais sucessivos obstinada e precipuamente focados no projeto político de manter no poder Lula e associados. Com grande habilidade e total desembaraço na manipulação do varejo político, com um carisma capaz de seduzir até os que se julgam mais esclarecidos e ainda com o respaldo de um trabalho bem-feito na aceleração do desenvolvimento econômico e na incorporação de milhões de brasileiros ao mercado de consumo, Lula jamais perdeu de vista o projeto de poder a serviço do qual colocou tudo e todos, inclusive e principalmente as ações de governo. Menos mal que a perseguição desse objetivo transite, pelo menos por enquanto, pela via eleitoral, embora não necessariamente por convicção democrática, mas pela verificação de que, até onde a vista alcança, não existem condições objetivas mínimas para nova aventura escancaradamente autocrática no Brasil. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></span></div><br /><br /><p style="BACKGROUND: white; MARGIN-LEFT: 6.05pt; MARGIN-RIGHT: 6.05pt"><span style="font-family:Arial;font-size:7;color:black;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">Quando se têm olhos para enxergar, os fatos demonstram claramente que Lula e o PT não têm projeto de governo, apenas de poder. Foi a opção que assumiram quando se cansaram de ser derrotados nas urnas. Passaram então a fazer tudo, o que quer que seja, passando por cima, se necessário, dos valores éticos que até então defendiam, e até mesmo sobre as instituições da República, para garantir vitórias nas urnas. Primeiro, houve a guinada radical nas principais proposições programáticas do PT com a Carta aos brasileiros, em 2002. Depois, a manipulação da opinião pública, especialmente dos segmentos menos instruídos e por essa razão mais vulneráveis à demagogia, com a massificação de inverdades como a de que o governo Fernando Henrique legou ao País uma "herança maldita". A partir daí, aprendida a lição, Lula e seu partido passaram a defender e praticar, sem constrangimentos, exatamente o contrário do que originalmente pregavam. Se antes, na oposição, o Plano Real tinha que ser combatido, agora, para manter o poder, é bom continuar aplicando seus princípios (sem admitir isso publicamente, é claro); se antes, na oposição, as oligarquias políticas do Norte e Nordeste eram duramente condenadas, agora, para manter o poder, é melhor a elas se associar; se antes, na oposição, qualquer deslize dos administradores públicos era implacavelmente denunciado, agora, para manter o poder, melhor fingir que isso não é nada, coisa pouca, meros desvios. <o:p></o:p></span></span></span></p><br /><br /><p style="BACKGROUND: white; MARGIN-LEFT: 6.05pt; MARGIN-RIGHT: 6.05pt"><span style="font-family:Arial;font-size:7;color:black;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">É impressionante, aliás, a mudança de atitude do inspirador e principal operador desse projeto de poder. Lula, que antes de chegar ao Palácio do Planalto tinha ataques de virtuosa indignação diante de atos de corrupção no governo, uma vez no poder varreu para debaixo do tapete os "erros" cometidos por seus aliados e colaboradores, frequentemente sob suas barbas, quando não lhes passou a mão na cabeça. Não há registro no noticiário, durante toda a era Lula, de uma vez sequer que o presidente tenha vindo a público para condenar explicitamente a corrupção no seu governo ou em sua base partidária - e não foi por falta de escândalos. O máximo a que se permitiu foi a tentativa de desqualificar acusados com o debochado apodo de "aloprados". Toda sua teatral indignação, todo o ímpeto de sua revolta, Lula reservou para atacar quem, por dever de ofício, tem denunciado a falência ética de seu governo: a imprensa. <o:p></o:p></span></span></span></p><br /><br /><p style="BACKGROUND: white; MARGIN-LEFT: 6.05pt; MARGIN-RIGHT: 6.05pt"><span style="font-family:Arial;font-size:7;color:black;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:georgia;">De qualquer modo, o projeto de poder de Lula chega hoje a um ponto decisivo. O chefe do PT colherá os frutos do que plantou, por um lado, com seus acertos e, por outro, com a extraordinária esperteza que revelou para se manter imune aos efeitos negativos de qualquer tipo de desacerto, especialmente aqueles provocados pela concupiscência da companheirada. Blindado pela imagem do trabalhador de origem humilde que não se intimidou diante da perfídia das elites e logrou o feito histórico de "colocar o povo no poder", descansa agora o presidente na expectativa de sua maior recompensa. O que virá as urnas o dirão. Há que respeitá-las. Mesmo que o maior efeito dessa festa democrática venha a ser uma enorme ressaca para a consciência cívica do Brasil. </span></span></span></p></span>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-49330384038192651112010-09-21T14:09:00.006-03:002010-09-21T14:30:58.757-03:00Crescimento no número de respostas potencializa futuro de revista de economia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TJjpIvcfFcI/AAAAAAAAADA/ObKv22K15kc/s1600/arnold_000.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 350px; height: 303px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TJjpIvcfFcI/AAAAAAAAADA/ObKv22K15kc/s400/arnold_000.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5519417679726712258" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:78%;" >Redação</span><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> 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Este crescimento é devido ao repasse orquestrado pelo professor de jornalismo e editor da Band Wagner Belmonte, que não foi encontrado para dar depoimento sobre a questão.</p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal">Alunos de diversas faculdades e anos, provavelmente, ajudaram a lançar o número de pesquisa de 51 ao patamar de 73 e há especialistas que garantem que é uma questão de tempo até o "Pesquisa para revista de economia" subir aos trending topics do Twitter.</p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal">Em depoimento em sua casa de campo no Alpes o aluno de jornalismo Dalton Almeida declarou "estamos trabalhando em uma inovadora proposta. Por sermos aparentemente inclinados a uma visão mais tucana de política, única opção de oposição no Brasil, e crentes em Deus e na democracia, com certeza tocaremos os corações de centenas de jovens que vêem no lulo-petista de objetivos nazi-fascistas algo a se evitar". </p> <p class="MsoNormal">O aluno também disse que já está em conversa com fontes para a revista e, ainda, aventa a possibilidade de, com alguma sorte, "conseguirmos, em breve, um depoimento gravado do megastar da política americana Arnold Schwarzenegger apoiando, o que em sua opinião é um viés republicano e democrático". " Sua opinião não está correta, mas na atual situação da mídia nacional não podemos culpá-lo por essa impressão", complementa Almeida.</p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal">O porta-voz da presidência da república negou-se a comentar o assunto do crescimento das pesquisas de uma revista claramente desalinhada com o projeto de poder petista, mas fontes internas garantem que o governo planeja enviar ao congresso, para aprovação, ainda este mês, uma nova legislação de controle social de posições acadêmicas na área de comunicação com foco em trabalhos de conclusão de curso. A proposta têm o objetivo de evitar que ainda nas universidades, posições "du contra" e "anti-patrióticas" tenham espaço ou sejam consideradas válidas para formação de novos profissionais na área da comunicação. </p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal">Após os escândalos sobre cobertura de comícios de Dilma Rousseff e contratos sem licitação,fontes internas da TV Brasil, disseram que a emissora dará<span style=""> </span>apoio a nova proposta de controle ideológico de TCC's, a ser proposta pelo governo. Para isso pretende lançar um nova série de documentários mostrando os danos que a pluralidade de posicionamento político, ideológico, filosófico e religioso podem causar a uma democracia libertária de partido único e a sua "sociedade ideal".</p> <p class="MsoNormal">Ainda não há previsão para o lançamento da série, mas políticos de Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, Irã e China, já deram seu apoio e iniciaram conversações para a exportação e preparação de versões locais dessa nova proposta de serviço social. Que de acordo com o embaixador chinês para a defesa dos diretos humanos é "algo que o mundo precisa há muito tempo".</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal">O PSDB até o fechamento dessa matéria não respondeu as reiteradas solicitações de posicionamento. O partido Verde reclamou da grande falta de participação de ONGs na construção da base de fontes da revista, o que considera “um aspecto importante para credibilidade politicamente correta de qualquer veículo que se preze”. Almeida foi categórico em sua resposta a questionamentos sobre este assunto "ONGs infelizmente não são fontes oficiais para os assuntos tratados, mas, de qualquer forma, o politicamente correto não é o objetivo a ser alcançado por nossa proposta".</p> <p class="MsoNormal">A entrega de pautas foi realizada nesse último sábado e é previsto para os próximos dias a conclusão de várias entrevistas.</p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal">Da redação,</p> <p class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal">Opus Lux </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal">Obs: todo e qualquer conteúdo/citação dessa "MATÉRIA", exceto dados de crescimento no número de respostas e o principal responsável por ele, são fictícios e têm o único objetivo de causar algumas risadas. Ou seja, humor! Leiam as TAGS!</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Responda você também! Link: <span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content"></span></span></span><a href="http://bit.ly/aBaLhx" class="tweet-url web" rel="nofollow" target="_blank">http://bit.ly/aBaLhx</a></p>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-58988684422644438632010-06-17T14:08:00.008-03:002010-06-17T19:27:24.113-03:00A heresia ditatorial do “branco”<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TBpYke84H8I/AAAAAAAAACw/y1a0uKrjJ4s/s1600/536px-Plague_victims_blessed_by_priest.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483792880083935170" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 286px; height: 320px;" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TBpYke84H8I/AAAAAAAAACw/y1a0uKrjJ4s/s400/536px-Plague_victims_blessed_by_priest.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> Por <strong>Dalton L. C. de Almeida</strong><br /><br />As reproduções de páginas ricamente trabalhadas de bíblias copiadas a mão por monges da Europa medieval, em geral, surpreendem os observadores pela riqueza de detalhes e quase inexistência de espaços em branco. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Tomadas por desenhos, arabescos, pinturas, texturas e o que mais fosse possível, cada página era, e é, uma obra de arte à parte, transformando o volume de escrituras sagradas em muito mais do que uma “simples” bíblia, e sim, em uma exposição compilada. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">No dia 23 de maio a <em>Folha</em> apresentou sua reforma gráfica, seguindo, ao contrário de sua tradição de pioneirismo na área, o <em>Estado de S. Paulo</em>. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Neste processo de muitos aspectos modificados, como fonte do texto, editorias, cadernos, uso de cores entre outros, o maior destaque, ficou exatamente na impressão de “espaço ganho”. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />O veículo ampliou a “áreas brancas”, as mesmas que eram “temidas” pelos medievais, talvez, preocupados com o que faria a mente de um leitor que pudesse “descansar” a vista, dando um “tempo” antes de continuar a leitura da “Palavra de Deus”. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Na nova editoração, em especial online, o observador-internauta tem a clara “impressão” de vazio, devido à grande quantidade de áreas brancas e brilhantes, que permeia os blocos de informações “suspensas” por todo o portal. Talvez a intenção fosse buscar um ar mais “clean”, mas ao contrário de O <em>Estado Online</em>, em que o vazio foi preenchido por um azul-bebê de gosto duvidoso e que evita o ar de “falta de algo”, o espaço branco, na <em>Folha Online,</em> efetivamente evidência algo que, aliás, até mesmo a versão impressa não escapou: uma real falta de conteúdo. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />Para um leitor tradicional da versão antiga, o portal da <em>Folha Online,</em> que costumava “perder” seus leitores em meio a tanta informação, está incomodamente vazio. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Como toda a reforma, é importante que aspectos positivos sejam preservados e aspectos negativos devidamente extirpados, no caso da <em>Folha Online</em>, o novo projeto prevê um ambiente de leitura e interação mais amigável aos não acostumados a leitura online e/ou jornalística. O problema é que a falta de informações, provavelmente será sentida por aqueles que buscavam a <em>Folha</em> como uma fonte rica. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Na era da virtualização, velocidade, superficialidade e falta de tempo, a <em>Folha</em> curva-se à ditadura do “branco”, para descanso, incrementado pela lógica da informação rápida e curta.<br />O que será que hão de fazer tantas mentes expostas a áreas de descanso visual? A resposta é uma incógnita, mas sem dúvida, eriçaria os ânimos e conturbaria os sonhos dos copistas medievais preocupados com as “heresias mentais advindas dos espaços em branco”.</span>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-31230256629160329972010-06-17T10:52:00.003-03:002010-06-17T11:54:08.650-03:00Leonardo Boff e a diplomacia do "bem"<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TBopGEBpK4I/AAAAAAAAACc/gaH7fFDUL8s/s1600/mahmoud.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483740680413588354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 185px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TBopGEBpK4I/AAAAAAAAACc/gaH7fFDUL8s/s400/mahmoud.jpg" border="0" /></a><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Por <strong>Gutierres Siqueira</strong></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Tento achar um texto legal do teólogo Leonardo Boff, mas está difícil. Há um amontoado de besteiras em seus artigos que fico até espantado. Boff, tão admirado por milhares de seminaristas católicos e evangélicos, escreve muito sobre política. Desta vez publicou um texto com rasgados elogios à política externa do governo Lula. E também para não variar criticou as críticas dos jornais sobre essa política. (Leia o texto </span><a href="http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/boff-a-saudade-do-servo-na-velha-diplomacia-brasileira.html"><span style="font-family:trebuchet ms;">aqui</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">).</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Cego pelo antiamericanismo retrógrado, Leonardo Boff elogia a “diplomacia pacífica” de Lula em contrapartida a “diplomacia violenta” de Hillary Clinton, secretária de Estado do governo norte-americano. Na sua “dialética” temos a diplomacia do bem e do mal. O legal mesmo é não ser subserviente ao Império, pois Hegel já nos mostrou os males desse complexo. Se o Império luta contra o armamento nuclear do Irã e da Coreia do Norte, então, nós, os <em>hermanos</em> latino-americanos, devemos ser a favor desses países coitadinhos, vítimas da terrível dama Hillary e do presidente Obama. Coisa terrível é se alinhar ao Império, assim Boff pensa!</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Como todo “progressista” (que palavra mal empregada), Leonardo Boff acusa nossa imprensa de ser uma “sucursal do Império”. Realmente, quem sabe deveríamos receber informações das redes de TV árabes ou chinesas. Ora, lá eles têm liberdade de informação, não é mesmo? Ou quem sabe deveríamos ler o jornal cubano <em>Granma,</em> o órgão oficial da ditadura catrista. Nas “Reflexões de Fidel”, uma coluna desse jornal, o nome de Leonardo Boff é de vez em quanto mencionado com honras.</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Dá até vontade de rir quando Boff acusa os jornalistas de uma mentalidade antiga, voltada à Guerra Fria. Risos. Será que usar termos como “Império” é estar a par da realidade recente? Quem é realmente o retrógrado dessa história? Quem ainda fala em “luta de classes”, “mais valia” e outras ideias exportadas do Século XIX? Risos e mais risos.</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Acima segue uma foto que sugiro para Leonardo Boff decorar seu escritório. Ora, existe coisa mais bonita do que o presidente Lula tirar uma foto com o presidente (?) Mahmoud Ahmadinejad na mesma semana que o regime islâmico ditadorial fuzilou alguns presos políticos? Ora, nada mais progressista, não é? Essa é a diplomacia do Século XXI que Boff tanto se alegra.</span></p><div><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">*Postado originalmente no Blog Teologia Pentecostal (www.teologiapentecostal.blogspot.com)</span></div>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-57581880206656104002010-06-11T18:24:00.000-03:002010-06-11T18:26:02.222-03:00O jornal do futuro?<span style="font-family:trebuchet ms;">Por <strong>Gutierres Siqueira</strong></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A <em>Folha de S. Paulo</em>, como alguns meses de atraso em relação ao seu concorrente principal <em>O Estado de S. Paulo</em>, promoveu mudanças gráficas no jornal impresso. Novos cadernos, ou pelo menos novos nomes nos antigos cadernos, além de um visual mais colorido e com textos curtos procura a aproximação do papel com o online. O lema é a antecipação do jornal do futuro. Será? O site também mudou graficamente. O antigo <em>Folha Online</em> deu lugar para o <em>Folha.com</em>. Mas a mudança ficou restrita ao layout.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O jornal <em>O Estado de S. Paulo</em> inovou melhor. Novos cadernos foram realmente criados, como “Negócios” na segunda-feira. O site Estadão.com ganhou novos colunistas (blogueiros), além de um espaço dedicado exclusivamente para a economia e outro para política. O layout também mudou, além do jornal impresso.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O destaque é que ambos os jornais aumentaram o espaço para textos analíticos e opinativos. A <em>Folha</em> contratou mais colunistas, e os jornalistas da casa ganharam boxes para as suas opiniões. O mesmo aconteceu nO <em>Estado de S. Paulo</em>. O <em>Folha.com</em> dá mais destaque para os blogs, o que antes não acontecia. O <em>Estadão.com</em> sempre liga uma notícia com um texto opinativo que algum dos seus blogueiros tenha escrito. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Em 2009, no ano em que o PIB do Brasil cai 0,2%, a circulação dos jornais pagos caiu 3,46%, segundo estimativas da Associação Nacional de Jornais (ANJ). A Folha de S. Paulo manteve a liderança, de acordo com o Instituto Verificador de Circulação (IVC), com tiragem média de 296 mil exemplares. Entre os principais jornais do país, O Globo ocupa o segundo lugar com 257 mil exemplares. A circulação média de O Estado de S. Paulo no ano passado foi de 213 mil exemplares .</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A <em>Folha de S. Paulo</em> pouco inovou. A mudança gráfica é limitada. O <em>Estado de S. Paulo</em> aposta no “conhecimento” em lugar da mera informação. Uma aposta acertada, já que o jornal físico não faz mais sentido em transmitir aquilo que a internet informou 14 horas antes, por exemplo. Novos cadernos analíticos, com novos blogueiros é o caminho. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Agora, todas essas mudanças não respondem a principal questão do jornalismo contemporâneo: Como financiar um jornalismo de qualidade por meio da internet?</span>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-69507742236321545042010-06-11T18:13:00.005-03:002010-07-17T16:59:29.945-03:00Populismo, democracia e liberdade<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TBKoFJolJJI/AAAAAAAAACU/tUmO57dHql0/s1600/Banner%2520VII%2520DSJ.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481628502902252690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 146px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/TBKoFJolJJI/AAAAAAAAACU/tUmO57dHql0/s400/Banner%2520VII%2520DSJ.jpg" border="0" /></a><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">(Texto vencedor do <strong>VII Prêmio Donald Stewart Jr. 2010</strong>, promovido pelo <strong>Instituto Liberal</strong> do Rio de Janeiro-RJ) </span></p><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Por <strong>Gutierres Siqueira</strong></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A disciplina é fundamental para o avanço da revolução e essa revolução tem um líder... Não admitirei que minha liderança seja contestada, porque eu sou o povo, caramba!</em> (Hugo Chávez, líder populista)</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O populismo, a democracia e a liberdade são palavras diferentes que se relacionam positivamente ou negativamente no contexto político das nações. Portanto, partindo de uma análise da América Latina, verificam-se as características e consequencias políticas do populismo na qualidade da liberdade e da democracia nesta parte do globo, principalmente nos últimos anos com o advento do neopopulismo.</span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">O populismo: democracia e liberdade ameaçadas</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O populismo é um estilo político de cunho personalista, sendo um traço marcante na vida dos latino-americanos. Os principais governos de vertente populista dominaram quase todos os países latinos, como o Brasil com Getúlio Vargas e a Argentina com Juan Perón. Depois de crise de 1929, os países latinos sofreram transformações importantes, voltando-se para governos autoritários e de discurso demagógico. Os brasileiros, como os demais latino-americanos, conhecem bem as consequencias sociais das políticas aplicadas por presidentes ou ditadores populistas.</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Nos últimos anos a América Latina tem sofrido um novo retrocesso político. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980, boa parte dos países sofreu a suspensão da ordem democrática por meio de regimes militares. Nos últimos anos, países como Bolívia com Evo Morales; Equador com Rafael Correa; Nicarágua com Daniel Ortega; Paraguai com Fernando Lugo e a Venezuela com Hugo Chávez elegeram governantes de tendência populista e autoritária, sendo eles contastes críticos da liberdade dos mercados e da liberdade de imprensa. O maior representante do neopopulismo latino é o protoditador venezuelano Hugo Rafael Chávez Frías. Chávez denominou o seu populismo de “socialismo do século XXI” e “bolivarianismo”, baseado no libertador Simón Bolívar.</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Definir as políticas de Hugo Chávez como neopopulistas são mera força de expressão, já que o populismo de hoje é praticamente o mesmo, tanto em suas características, como em suas consequencias. O neopopulismo nesse começo de século se alinhou aos sonhos autoritários de uma esquerda carnívora. As principais características do populismo, sejam as de hoje ou do passado, são:</span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Popularidade pelo assistencialismo</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os governantes populistas praticam o assistencialismo como política de compra e sustentação de votos. Além disso, o assistencialismo serve como manutenção da popularidade. Baseados nas necessidades de classes populares e carentes, os populistas não usam programas assistenciais como paliativos, mas sim como meios perpétuos de dependência do Estado pelo indivíduo. </span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Diante desse quadro, os populistas criticam todos os que defendem a meritocracia como sustentação própria do homem. Os populistas detestam a ideia do homem como ser autônomo. Preferem achar que o homem é um necessitado do cuidado paternal do Estado em lugar de condições de emprego e estudo para o crescimento pessoal. </span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Messianismo </span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os líderes populistas se comportam como messias. No discurso demagogo se apresentam como a “salvação” para o país. O messianismo é atraente em uma região culturalmente ligada à Península Ibérica. No imaginário de santos e mártires, ligados ao forte catolicismo popular, acabou por fortalecer a figura de homens e mulheres especiais, designados divinamente para uma grande missão libertadora. Fato é que países de tradição protestante são mais resistentes aos líderes messiânicos. </span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O populismo e suas políticas já são um traço tão marcante da vida nacional. O sociólogo Alberto Carlos Almeida constatou por meio de pesquisas que a maior parte dos brasileiros são defensores de um Estado pesado que gerencie todos os aspectos da economia. Uma mentalidade menos estatizante é mais presente quando o brasileiro aumenta sua escolaridade:</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>No Brasil, a maioria da população, que tem escolaridade baixa, prefere um Estado mais forte. A mentalidade antiliberal é dominante. Mas, ao colocarmos uma lupa, observamos a divisão de mentalidade entre a escolaridade baixa e o nível superior. O canudo universitário dá poder e aqueles que o têm preferem um Estado mais fraco.</em> [1]</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Muitos, inclusive, não se importam com liberdade de imprensa, liberdade de mercados e acham que ser liberal é elitista. Em uma sociedade assim, qualquer discurso paternalista é capaz de mobilizar milhões e milhões de seguidores.</span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Criação de inimigos</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os populistas sempre enfatizam os seus inimigos reais ou imaginários. “O diabo é o outro”, como diz o chavão. No contexto latino os inimigos de sempre são o terrível imperialismo americano, as grandes multinacionais, os agentes financeiros e os organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Os neopopulistas sempre enfatizam o suposto “golpismo” da oposição, sendo que diante de qualquer crítica ou protesto é visto como um braço que quer derrubar o governo. </span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Mau gerenciamento econômico</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">As leis econômicas não fazem os gostos dos líderes populistas. Quase todos os governos latinos somente desmantelaram a economia com o “governo do povo”. Alan Greenspan, o ex-presidente do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, escreveu uma sobre o populismo econômico na América Latina, e constatou sobre as consequencias de políticas demagógicas:</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Sem dúvida, o século XX não foi bom para os vizinhos aos sul dos Estados Unidos... A Argentina começou o século com PIB per capita real maior que o da Alemanha e dos Estados Unidos. O do México, durante o século, caiu de um terço para um quarto do PIB per capita dos Estados Unidos. O empuxo econômico de seus vizinhos do norte não foi suficiente para evitar a queda. Durante o século XX, os padrões de vida dos Estados Unidos, da Europa Ocidental e da Ásia subiram, cada um deles, mais de um terço mais rápido que os da América Latina. Apenas a África e a Europa Oriental apresentaram desempenho pior.</em> [2]</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando a economia está em frangalhos, os populistas apelam para demonizar o inimigo. Confiscam mercadorias, taxam com mais impostos, congelam preços, consequentemente elevam a inflação para taxas astronômicas. Diante da crise, acusam as empresas de desestabilizarem o governo. Tal cenário já foi visto no Brasil, e hoje se repete na Venezuela de Hugo Chávez e, em menor grau, na Argentina do casal Kirchner. </span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">A Venezuela, como citado, é um exemplo contemporâneo de desajustes econômicos, mesmo possuindo uma grande reserva de petróleo. O cientista político peruano Álvaro Vargas Llossa escreveu sobre a economia venezuelana comparando com a economia mexicana, assim apontando alguns dados ruins surgidos sob o governo do caudilho Hugo Chávez Frías:</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>De 1998 a 2005, a desvalorização da moeda foi de 16% no México e de 292% na Venezuela; a taxa de desemprego era de apenas 3,8% no primeiro e de (oficialmente) 12,9% na segunda, embora, pelas razões expostas, esse índice possa ser consideravelmente maior caso se descartem os empregos ocasionais financiados pelo governo; os lares em situação de extrema pobreza diminuíram no México em 49%, enquanto na Venezuela subiram cerca de 4,5%.</em> [3]</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os recentes problemas como o racionamento de energia na Venezuela, além do câmbio artificial e da alta inflação, mostram que as leis de mercado simplesmente não se curvam diante dos mandos e desmandos de algum presidente. O Brasil, por exemplo, conseguiu uma verdadeira “revolução” econômica com o Plano Real em 1994, sem nenhum processo que visava uma ação midiática ou narcisista do líder da nação.</span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Empatia retórica com “o povo”</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os populistas dizem que amam “o povo”. Gostam de usar frases de empatia para com a população carente. Falam contra ricos e poderosos, sendo eles mesmos os primeiros ricos e poderosos. Apresentam grande facilidade de se apresentarem como “pai dos pobres”, “amigo dos desvalidos” e outros conjuntos de adjetivação atraentes. Aliás, os populistas olham para a população como uma grande massa e, por isso, usam e abusam da palavra “povo”. </span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">A tendência populista é contrária ao individualismo. Contra essa tendência, o jornalista Reinaldo Azevedo escreveu: “Eu não acredito no povo. O povo é uma abstração totalitária. Eu acredito em pessoas” [4]. Na demagogia a ideia de “povo” é usada tanto para esconder o autoritarismo, como para camuflar a verdadeira intenção do governante, que é o bem pessoal em detrimento do trabalho pela sociedade. </span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Populista é nacionalista. O nacionalismo se converte em mais poder</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O nacionalismo se manifesta de forma grotesca e alucinada. A nação precisa defender os seus recursos naturais e se militarizar contra os inimigos imperialistas. A nação também torna-se inimiga do capital financeiro, que segundo os populistas, só tem interesse em expropriar o país. Longe de usarem argumentos sinceros, os populistas buscam no orgulho nacional uma unidade para preservação e perpetuação do poder. </span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O nacionalismo na América Latina tem sido usado sistematicamente com o objetivo de poder. O caudilho, termo usado para ditadores latinos e espanhóis, abusam desse discurso para que a opinião pública apoie todos os planos do líder, dando mais poder sobre o legislativo e judiciário. Sob um estado de guerra, o populista tenta justificar todos os seus abusos contra a democracia e a liberdade. E logo proclama: “O Estado sou eu”.</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O clássico Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano já alerta sobre isso nos idos da década de 1990:</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>O caudilho encarna o Estado- o personifica – mas também encarna a sociedade em seu conjunto. O caudilho é a nação. Quando o caudilho se aborrece, a nação se aborrece. Quando está triste, a sociedade se amofina. Quanto ele, o macho, está contente, ela, a fêmea sorri. Quanto mais amantes passam pela cama do chefe, mais se admiram os bíceps políticos do caudilho, mais assustam suas fobias e mais alegram suas inclinações. O humor do caudilho é marco jurídico, político, institucional a servir de referência diária ao país. Diante da ausência de instituições sólidas, o caudilho surge com sua força viril. A lona duração do governo compensa a instabilidade de sociedades incompletas. O caudilho torna-se a única coisa permanente, um verdadeiro projeto nacional em si mesmo</em> [5].</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Eis um retrato perfeito da Venezuela atual, onde o caudilho Hugo Chávez já resolveu mudar até o fuso horário do país. Ainda por cima, Chávez governa a vida das pessoas pela televisão, falando do tempo no banho e até da suposta influência dos vídeos games sobre as crianças. </span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Liberdade às favas</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os populistas minam a liberdade por acreditar que “o povo” é incapaz de se governar. Acham sempre que a população precisa de sua tutela. Dessa forma, decidem desde a comida que a população deve consumir até o jornal que devem ler. Em um Estado governado por um populista, a liberdade sempre será confrontada e solapada pelos gostos do governante. Aliás, quando um líder é maior que a instituição que representa, o autoritarismo já bate na porta.<br />O populista não possui mecanismos de controle, portanto é um estilo de líder incompatível com a democracia. Com seu discurso inaugural, esse tipo de governante implanta a divisão no país, fazendo com que toda a população se volte contra este ou aquele grupo político. Aliás, o populista acredita em completamente “puros” e completamente“ímpios”, sendo ele o exemplo máximo do melhor que há no mundo. A visão maniqueísta somente leva para a divisão de uma sociedade marcada pela violência e corrupção. Em regimes assim sempre haverá presos políticos.</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Democracia reinventada e distorcida</strong></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os esquerdistas sempre valorizam a chamada “democracia direta”, que por meio de plebiscitos e movimentos sociais, a sociedade decide o que quer. Bem, os populistas também acreditam na “democracia direta”, ao ponto que utilizam vários plebiscitos para supostamente manifestar a vontade da maioria. Com propagandas e a máquina do Estado, o líder usa desse artifício para impor a sua vontade.</span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Sobre a democracia direta, o cientista político Leôncio Martins Rodrigues afirmou em entrevista que “a tese de contato direto com a população foi usada pelo fascismo” [6]. Certamente, tal artifício somente esconde as intenções autoritárias que minam a democracia por dentro. É bom lembrar que a democracia e o Estado Democrático de Direito não acabam de um dia para a noite, mas sim por processos lentos e constantes rumo ao autoritarismo. Portanto, toda a atenção é pouca diante das várias tentativas de destruir os preceitos democráticos. </span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Como nem sempre a maioria está certa, e também lembrando que as leis são feitas na base de muita reflexão, nada melhor do que a democracia representativa. Realmente o legislativo no Brasil não ajuda na imagem da representação, mas apesar das imperfeições, a democracia necessita ser um espaço de moderação e civilidade, e não uma maneira de agir baseado na emoção e calor do momento. O professor Ricardo Vélez Rodríguez escreveu que a união entre “povo” ou “massa” supostamente representada sem instituições mediadoras é certamente autoritarismo: “Preocupa notadamente o fato... da tentativa dos Executivos hipertrofiados pretenderem se vincular diretamente às massas- ao povão que dizem representar – deixando de lado as instituições do governo representativo” [7]. </span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Conclusão</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O populismo não combina com democracia. A verdadeira representação passa por representantes legitimamente eleitos, e não nos desdobramentos narcisistas de um líder autoritário. A liberdade sempre é ameaça quando um homem ganha a estatura de um Estado.</span></p><p><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Referência Bibliográfica:</span></strong></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">[1] ALMEIDA, Alberto Carlos.<strong> A Cabeça do Brasileiro</strong>. 4 ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p 211.<br />[2] GREENSPAN, Alan. <strong>A Era da Turbulência- Aventuras em um novo mundo</strong>. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. p 323.<br />[3] LLOSA, Álvaro Vargas; MONTANER, Carlos Alberto e MENDOZA, Plinio Apuleyo. <strong>A Volta do Idiota.</strong> 1 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007. p 73.<br />[4] AZEVEDO, Reinaldo. <strong>Máximas de um País Mínimo</strong>. 1 ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. p 154.<br />[5] LLOSA, Álvaro Vargas; MONTANER, Carlos Alberto e MENDOZA, Plinio Apuleyo. <strong>Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano</strong>. 7 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil e Instituto Liberal, 2008. p 243.<br />[6] RODRIGUES, Leôncio Martins. Democracia direta é impossível de realizar. Entrevista. <strong>O Estado de S. Paulo</strong>. São Paulo, 17 jan. de 2010. Caderno Nacional. A8.<br />[7] RODRÍGUEZ, Ricardo Vélez. O Neopopulismo na América do Sul- Aspectos Conceituais e Estratégicos. Disponível em: <> Acesso em: 18 jan. 2010.</span></p>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-91961765965903765052010-06-11T18:03:00.001-03:002010-06-11T18:07:16.819-03:00A crise da imprensa<p><span style="font-family:trebuchet ms;">Por <strong>Gutierres Siqueira</strong></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;">O desinteresse pela leitura e a ascensão da internet são os grandes desafios dos jornais impressos neste início de século. Acadêmicos, jornalistas e empresários discutem caminhos e soluções para a nova realidade, já que é preciso disputar espaço com as novas mídias eletrônicas e enfrentar a falta de leitores. Com a queda das tiragens, os jornais encaram a dura realidade de perder receitas em publicidades e o próprio consumo do produto.
<br />
<br />O jornal impresso, como qualquer bem cultural, não é possível de ser mantido sem financiamento. A publicidade, as assinaturas e as vendas nas bancas e livrarias são essenciais para os jornais manterem a estrutura com jornalistas espalhados por todo o país e pelas principais nações.
<br />
<br /><strong>I. A crise dos jornais no Estados Unidos</strong>
<br />
<br />O ano de 2008 despertou um sinal amarelo com as falências de alguns jornais centenários nos Estados Unidos. O jornal Rocky Mountain News, da cidade de Seattle (Washington) faliu após 150 anos de circulação. O The New York Times está vivendo em constante dívida. O jornal precisou vender parte do seu luxuoso prédio para quitar algumas pendências. Além disso, foi necessário pegar dinheiro emprestado com o homem mais rico do mundo, o mexicano Carlos Slim, dono da Embratel no Brasil.
<br />
<br />Reportagem do jornalista André Petry resume bem a crise dos jornais nos Estados Unidos:
<br />
<br /><em>O Cincinnati Post de 1881, fechou. O Philadelphia Inquirer, um dos vinte maiores jornais do país, com 180 anos de circulação, pediu concordata. A Tribune Company, que publica títulos como Los Angeles Times e Chicago Tribune, também pediu concordata. O histórico San Francisco Chronicle está à beira da morte. Se ele fechar, São Francisco será a primeira grande cidade americana a não ter um jornal local. O Seattle Post-Intelligencer, cujos repórteres eram confundidos no exterior com "agentes da CIA" devido ao "intelligencer" no nome do jornal, fechou sua versão impressa e agora só existe on-line. O Christian Science Monitor também encerrou sua operação em papel. Em San Diego, o San Diego Union-Tribune luta para sobreviver num ambiente inóspito: a cidade já conta com dois jornais virtuais e um deles, Voice of San Diego, não tem fins lucrativos. Vive de doações. O Boston Globe, do mesmo grupo do Times, está no abismo. Ou corta 20 milhões de despesas ou será vendido. Ou fechado</em>. [1]
<br />
<br />O único grande jornal americano que apresentou crescimento em 2009 foi o Wall Street Journal, com um aumento de 0,61%. Hoje, o Wall Street Journal pertence ao conglomerado News Corporation de Rupert Murdoch. O empresário Murdoch tem defendido a combrança de parte do conteúdo online dos jornais do grupo. Seguindo a mesma linha, alguns dos principais jornais do mundo aderiu ao modelo de cobrança do conteúdo mais analítico. Financial Times (Inglaterra), The Guardian,
<br />
<br /><strong>II. Os jornais impressos no Brasil</strong>
<br />
<br />Em 2009, no ano em que o PIB do Brasil cai 0,2%, a circulação dos jornais pagos caiu 3,46%, segundo estimativas da Associação Nacional de Jornais (ANJ). A Folha de S. Paulo manteve a liderança, de acordo com o Instituto Verificador de Circulação (IVC), com tiragem média de 296 mil exemplares. Entre os principais jornais do país, O Globo ocupa o segundo lugar com 257 mil exemplares. A circulação média de O Estado de S. Paulo no ano passado foi de 213 mil exemplares
<br />
<br /><strong>CONCLUSÃO</strong>
<br />
<br />Aos jornais, resta o talvez fundamental: a explicação do fato, a sua interpretação, a sua análise, os seus efeitos. Não se trata de fazer um jornal intelectualizado, para as elites, mas um jornal que, com linguagem acessível, possa com clareza dar ao leitor médio os desdobramentos das notícias. Tradicionalmente, pela extensão de sua cobertura, os jornais sempre informaram mais do que a televisão. Trata-se de radicalizar esta postura.
<br />
<br /></span><a name="dol011"></a><span style="font-family:trebuchet ms;">Ao pegar na manhã seguinte os jornais, os leitores já não querem ser informados dos fatos, porque já o foram na véspera; querem saber que efeitos eles provocam, que análise pode explicá-los, qual a correta interpretação, como se situar diante deles.
<br /></span><a name="dol012"></a><span style="font-family:trebuchet ms;">Fomos, afinal, treinados durante décadas para dar notícias e não tanto para analisá-las
<br />
<br /></span><a name="dol013"></a><span style="font-family:trebuchet ms;">Outro caminho que garantirá a sobrevivência dos jornais é menos a publicação do que chamo de acontecimentos, fatalmente noticiados mais rapidamente pela mídia eletrônica, e mais a produção de acontecimentos. Explico-me: todo esforço deve ser feito na busca de reportagens especiais, investigativas, que criem fatos, ou melhor, que os revelem.
<br />
<br /><strong>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:</strong>
<br />
<br />[1] PETRY, André. Inferno na Torre do Times. <strong>Veja</strong>. São Paulo, p 90-93. Ed. 2110, 29 de abril de de 2009.
<br />
<br />KAMEL, Ali. </span><a name="dol014"></a><span style="font-family:trebuchet ms;">Vida longa para os jornais impressos. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE JORNALISTAS DA LÍNGUA PORTUGUESA, III. Anais. Lisboa, 1997. Observatória da Imprensa: São Paulo, 2005. Disponível em: <</span><a href="http://observatoriodaimprensa.com.br/cadernos/do2005b2.htm"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://observatoriodaimprensa.com.br/cadernos/do2005b2.htm</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> > Acesso em: 11 abril de 2010.
<br /></span></p>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-72581622761076517602010-06-11T17:54:00.004-03:002010-06-11T18:02:46.144-03:00A globalização e a liberdade de expressão<span style="font-family:trebuchet ms;">Por <strong>Gutierres Siqueira</strong></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O fenômeno chamado globalização tem como uma de suas características a ampliação da informação por meios eletrônicos que surgem mediante a inovação e a competição tecnológica. A necessidade do homem como animal social é comunicar, informar e ser informado. Ao mesmo tempo que o mundo vive uma efervecência de informação, ainda há muitas sociedades que estão sob regimes totalitários. </span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando se estuda a globalização e a liberdade de expressão, logo duas questões surgem: 1) A globalização e a sua consequente inovação tecnológica estão ajudando na consolidação da democracia no mundo? Eis um problema que nasce da reflexão sobre o papel que os templos globais exercem sobre os processos políticos internos de várias nações no mundo. 2) Outra questão importante é se a democracia reclamada pelas sociedades liberais não é mais um processo de hegemonia cultural por parte das grandes empresas de comunicação. Assim pensam aqueles que defendem uma restrição de grandes grupos comunicacionais, pois argumentam que a liberdade de expressão não pode ser confundida com a liberdade das empresas.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A hipótese para a primeira questão é positiva. A globalização, por meio da tecnologia, é um poderoso auxílio na transmissão de informações. Tal processo não é parte de um movimento organizado ou proposto por um líder carismático com um partido forte. A liberdade de expressão é uma reação espontânea que as novas tecnologias permitem. A expressão dos sentimentos mais íntimos é a essência da comunicação digital. Não é à toa que os blogs nasceram como diários virtuais de adolescentes que partilhavam detalhes de suas vidas na web. Depois, os blogs ganharam espaço na divulgação de ideias políticas, econômicas, ideológicas e partidárias.
<br />Levando em conta a segunda questão, a hipótese é de que a liberdade sofre dois tipos de restrição: a humana ou a “natural”. A primeira restrição pode ser chamada de censura, mas a segunda não. Quando alguém não tem um computador com acesso à internet, por exemplo, esse não está sendo censurado. A falta do meio eletrônico (computador pessoal, notebook, netbook ou celular) é um processo “natural”. Vários fatores determinam a não posse do objeto. Já quando alguém é blogueiro e outro intervém em seu acesso à internet, aí sim há uma censura. A censura tem raiz latina e significa “pesar, avaliar e julgar”. Portanto, censurar é uma ação de restringir a liberdade de uma pessoa contra outra pessoa ou de um grupo contra outro grupo. Não poder, por exemplo, construir uma grande emissora por falta de condições financeiras não é censura, como argumentam os defensores da própria censura, tentando justificar os seus atos.</span>
<br />
<br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">01) Tecnologia, globalização e acesso à informação, dialogando com Thomas Friedman</span></strong>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A inovação tecnológica caminha junto com a globalização. A competição é o motor que move a industria da tecnologia. A tecnologia abre espaço para a comunicação mais ampla e barata. Os modernos meios de comunicação são cada vez mais eficazes contra atos de censura. Portanto, raciocinando assim, a globalização é um facilitador da liberdade de expressão. Assim pensa o escritor, ensaísta e jornalista Thomas Friedman, autor do livro O Mundo é Plano [1], um tratado pró-globalização. </span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">“A globalização não é uma ideologia nem um programa econômico a ser defendido; é, isso sim, uma interpretação daquilo que está acontecendo no mundo”[2], defende Friedman. Portanto, a globalização é um processo de séculos de integração dos povos. O transporte, a comunicação, o comércio e outros fatores têm diminuído a distância entre os povos e suas culturas. Não é por acaso que a democracia avança como um valor nessa era da informação, mesmo em ditaduras fechadas.</span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">No Irã, o uso do Twitter por meio de celulares conectados à internet, por exemplo, permitiu que o todo o mundo soubesse da repreensão política que o regime comandado pelo aiatolá Ali Khamenei e pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad implantaram nas eleições fraudulentas de 2009. Na China, a repreensão do Estado policial aos tibetanos foi repassada em imagens produzidas por telefones celulares. Em Cuba, a blogueira e jornalista Yoani Sánchez manda suas impressões da ilha sob a ditadura castrista, além do incentivo e treinamento de jovens blogueiros.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Todos esses exemplos mostram a tecnologia a serviço da liberdade de expressão. Thomas Friedman comenta:</span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Aqueles países que possuem boas instituições vão se dar bem em tempos globais, os que não tiverem vão ter um problema sério para resolver. E isso não tem apenas a ver com os altos e baixos da economia. Seu governo é uma espécie de tomada, que liga você ao sistema. Se ele for um bom governo, você estará ligado com segurança. Se for corrupto ou fraco, o trânsito entre seu país e o 'rebanho eletrônico', ou seja, o fluxo de capitais que se move digitalmente pelo mundo, será interrompido, asfixiando sua economia. E isso acontece não apenas porque as ditaduras e a corrupção sejam imorais, mas porque elas são antiprodutivas. Um bom governo tem de ser equipado com uma burocracia eficiente e honesta, bons tribunais, boas instituições regulatórias. As pessoas estão excessivamente preocupadas com o chamado 'abismo digital'. Eu não. Em cinco anos, quem hoje ganha apenas o equivalente a 1 dólar por dia poderá comprar um Palm Pilot (smartphone americano). A democratização tecnológica se encarregará disso. Mas será que daqui a cinco anos teremos a segurança de que, por exemplo, os julgamentos serão justos em Manaus, sem que os juízes brasileiros sejam corrompidos? O que dizer do abismo entre as pessoas? É isso que importa.</em> [3] </span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Portanto, é possível que a tecnologia possa, diferente do que temido por George Orwell, servir como controle do Estado pelo indivíduo e não para o controle exercido pelo Estado.</span>
<br />
<br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">02) Liberdade de expressão é necessariamente liberdade de imprensa, dialogando com Isaiah Berlin</span></strong>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Não há sentido em falar que as empresas de comunicação exercem uma ditadura nas democracias. Em primeiro lugar, em um país com instituições estáveis (como Brasil, União Europeia, África do Sul, Japão, Canadá, EUA e outros) é possível que qualquer empresário, com condições financeiras para tal, possa abrir uma empresa de comunicação com uma linha editorial própria. Nenhuma empresa de comunicação, em países estáveis institucionalmente, pode impedir a abertura de outra empresa. </span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A verdadeira censura não é a impossibilidade física, biológica, econômica ou geográfica de fazer alguma coisa. Censura é ato de pessoa contra pessoa. O filósofo lituano Isaiah Berlin, que foi professor da Universidade de Oxford, argumentava nesse sentido:</span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Mas o sentido em que isso o torna não livre não é necessariamente mais social ou político do que físico, histórico ou geográfico. Quando a sua falta de liberdade é concebida como caracteristicamente social ou política, o que está implícito é que ele é impedido de conseguir, fazer ou ser algo específico por fatores sociais ou políticos, isto é, pela relação dos outros seres humanos com ele.[</em>4]</span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Berlin lembra que a censura é restrição de liberdade quando essa é possível de ser exercida. Por exemplo, reclamar que poucas emissoras mantêm repórteres no interior da Amazônia ou no Cazaquistão não pode ser comparado com uma restrição governamental que impede um blogueiro amazonense de denunciar o governo local. O primeiro sofre restrições técnicas e financeiras, o segundo é violentado no seu direito de expressão: "Só reclamo da ausência de liberdade pessoal quando num certo sentido acho que estou sendo impedido de fazer o que quero por outros seres humanos que poderiam, no que diz respeito às leis de natureza material, comportar-se de forma diferente” [5], escreveu Berlin.</span>
<br />
<br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">03) Exemplo na Venezuela</span></strong>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Hugo Rafael Chávez Frias assumiu a presidência da Venezuela em 02 de fevereiro de 1999, e se mantém até hoje no poder por meio de duas reeleições (2000 e 2006). Eleito democraticamente com amplo apoio dos movimentos sociais e partidos de esquerda venezuelanos, Chávez era o militar que antes tentara um golpe de Estado contra o presidente Carlos Andrés Pérez, em 1992. Até então, a Venezuela era um dos poucos países na América Latina que não tinha sofrido um rompimento da ordem democrática através de um golpe.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Em abril de 1999, Chávez convocou um referendo para chamar uma nova Assembleia Nacional Constituinte. Com uma coligação que conquistou 121 cadeiras das 131 disponíveis, Chávez aprovou a constituição bolivariana. Reeleito e com novos poderes, Chávez acabou com o Senado e instituiu um Parlamento com câmara única. Então apoiado pelo crescente preço do petróleo, Chávez aplicou várias políticas assistencialistas perante a pobre população venezuelana, aumentando sua popularidade.</span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Em 2002, Chávez radicaliza na sua crença contra a propriedade privada: desapropria latifundiários, estatiza os direitos de pesca e aumenta a cobrança sobre direito da exploração do petróleo. Mediante essas medidas, a Fedecámaras, entidade representante do empresariado, convocou uma greve geral de dois dias em abril daquele ano. Pedro Carmona, presidente da entidade, com apoio de militares, da Igreja Católica e de setores da mídia, anunciou a deposição de Hugo Chávez do poder no dia 12 de abril. As ruas de Caracas foram tomadas de violência, com protestos contra e pró-Chávez, resultando em 13 mortes. Chávez foi mantido preso pelo exército e reassumiu à presidência dois dias depois, com apoio de um grupo de militares. </span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Dentro desse contexto de instabilidade política e econômica da Venezuela, a principal emissora de TV aberta foi fechada pelo governo do país. A RCTV (Rádio Caracas Televisión) não teve a concessão renovada pelo governo. Chávez atribui à emissora, assim como outros canais importantes, a tentativa de golpe ou contra-golpe de 2002. A RCTV deixou de transmitir o sinal aberto às 23:59 do dia 27 de maio de 2007, no fuso horário local. O encerramento do sinal aberto interrompeu a novela mais assistida do país, assim como programas populares.</span>
<br />
<br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">3.1) Burlando a censura</span></strong>
<br /><strong></strong>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A globalização abre passagens para furar o bloqueio da censura. No caso da RCTV, os caminhos para a continuação de sua programação foram a internet e o canal a cabo por meio da RCTV Internacional. A RCTV Internacional Corporation e stá situada em Miami (EUA). A emissora foi fundada em solo norte-americano no ano de 1982. Ainda em 2007, o empresário Marcel Granier, presidente do grupo, negociou com empresas de comunicação no México para transmissão da RCTV a partir daquele país. Neste ano porém, a RCTV Internacional foi proibida de transmitir para a Venezuela via sinal a cabo. Em 24 de janeiro, a Comisión Nacional de Telecomunicaciones (Conatel), determinou o encerramento das transmissões do canal internacional. De acordo com o governo de Caracas, os canal não cumpriu com o determinado que exige a veiculação em pelo menos 30% do conteúdo transmitido da Venezuela. A transmissão continua pelo site </span><a href="http://www.rctv.net/_"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://www.rctv.net/</span></a><a href="http://www.rctv.net/_"><span style="font-family:trebuchet ms;">. </span></a>
<br />
<br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Conclusão</span></strong>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A liberdade de imprensa e a liberdade de expressão estão relacionadas entre si, e a tecnologia permite o uso livre da informação sem a restrição externa de alguém ou do Estado. A globalização possibilita o maior fluxo de informação, que é o fato em si, não necessariamente as interpretações e ideologias. Mas mesmo essa liberdade de expressão ajuda na divulgação de ideias e diálogos entre escolas ideológicas. O fechamento da RCTV é claramente um ato de restrição à liberdade. Alegando golpismo, o governo personalista da Venezuela tenta impedir que uma voz contrária possa ser ouvida nas ruas de Caracas. </span>
<br />
<br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">Referências Bibliográficas:</span></strong>
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">[1] FRIEDMAN, Thomas. <strong>O Mundo é Plano: uma breve história do Século XXI</strong>. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p 560.
<br />[2] FRIEDMAN, Thomas. Perceptivas para o Século XXI. <strong>Veja</strong>. ed. 1681, 27 dez. 2000. Disponível em: <</span><a href="http://veja.abril.com.br/especiais/perspectivas/p_090.html_"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://veja.abril.com.br/especiais/perspectivas/p_090.html></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> Acesso: 06 jun. 2010.
<br />[3] FRIEDMAN, Thomas. Idem.
<br />[4] BERLIN, Isaiah. <strong>Ideias Políticas na Era Romântica</strong>: Ascensão e influências no pensamento moderno. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p 150.
<br />[5] BERLIN, Isaiah. Idem.</span>
<br />Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-38952912516112965832010-05-17T19:02:00.009-03:002010-06-11T17:59:49.976-03:00Por que questões locais têm impacto global?<span style="font-family:trebuchet ms;">Por </span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Dalton L. C. de Almeida<br /></strong><br />Não é raro ouvir de “inocentes desinformados” ou de pessoas “sem uma visão de mundo mais ampla” a defesa de que cada país deve fazer o que bem entender. E quando se tem em pauta de discussão países do Oriente Médio, que eles “se resolvam por conta”, “da forma que acharem melhor”, e “ninguém tem nada haver com isso”.<br /><br />Ouvir tais barbaridades de um “Zé ninguém” que entende tanto de política quanto a ciência de entender os “porquês” das coisas, já é algo incômodo e torna-se ainda mais, quando o "Zé" comanda o Itamaraty.<br /><br />A política diplomática brasileira, oficiosamente, tem trabalhado sobre o tripé “Relacionamento sem preconceitos”, “não interferência em assuntos internos de outros países” e “respeito à diversidade político-democrática das mais diversas organizações governamentais independentemente de serem democráticas ou humanistas”.<br /><br />Naturalmente que se tratando de uma diplomacia internacional a serviço de um governo petista, que se alia despudoradamente a terroristas das Farc, via Fórum de São Paulo, ela seria apenas oficiosa, ou em miúdos, só respeitará seus próprios preceitos quando, e se, interessarem na estratégia de manutenção de poder e de propaganda.<br /><br />Com está lógica, “nosso querido”, Celso Amorim viaja o mundo travando relações amistosas com a escória política do planeta. Ditaduras, pseudo-democracias e pseudo-democracias religiosas.<br />O caso do Irã é o, atualmente, mais relevante e o exemplar de como a atuação do Brasil foi capaz de retardar um movimento de pressão internacional, neste momento, contra a continuidade do processo de enriquecimento de urânio e do programa nuclear iraniano.<br /><br />Como era de esperar, o governo brasileiro “pacifista” (lembre-se da quase guerra civil em Honduras instigada por “nós” Tupiniquins) levantou a bandeira internacional da tolerância, do “dar mais tempo e espaço para negociações” e da “livre determinação dos povos”. No caso do povo iraniano, da liberdade de este desenvolver um programa nuclear com fins pacíficos.<br />Naturalmente que nenhuma potência mundial dedicaria seu tempo a atrapalhar o desenvolvimento técnico e científico de um país, pelo simples prazer de incomodar. Por esta óbvia questão de bom senso, dá para perceber, que Irã só foi e está sendo pressionado, pois não é digno de confiança. E porque não? Talvez o fato de ser um país comandado por um “presidente” patrocinador do terrorismo, negador do holocausto, defensor do fim de outra nação soberana e eleito por meio de eleições amplamente consideradas fajutas e que nas “horas vagas” reprime o povo com o exército, ajude. Mas nunca se sabe, vai ver os EUA e a Europa não consigam engolir os ternos mal cortados, a barba mal-feita e a cara-de-pau sempre presente.<br /><br />Voltando aos “Zés”, este digno exemplar da coqueluche do pensamento filosófico brasileiro, por não entender de política, da mesma forma que não entende de mais nada, exceto futebol(que todo brasileiro por definição é entendedor), não compreende que “deixar que eles se resolvam” em tempos de alta tecnologia, significa permitir que doidos como Mahmoud Ahmadinejad, desenvolvam bombas nucleares e ataquem países democráticos e de ótimo IDH como Israel. Motivado por politicagens externas, interesses anti-semitas e demonstração de seu poder aos vizinhos quiçá aos EUA.<br /><br />O que os “Zés” não imaginam é que uma busca simples na internet e/ou em uma enciclopédia, pode mostrar os impactos de uma só ogiva nuclear a médio e longo prazo.<br />Na história humana os únicos exemplos de utilização militar de armamento nuclear são Hiroshima e Nagasaki . Mas catástrofes locais podem e em geral se estendem para muito além da área atingida.<br /><br />Para azar do Zé, se os Iranianos e Israelenses resolverem seus problemas na base de cogumelos atômicos, não fará só mal a eles, fará mal ao próprio Zé, que será exposto à radiação das partículas carregadas pelo vento e, provavelmente, apreciará o escurecimento da atmosfera, advinda da fumaça das explosões e queima de cidades inteiras.<br /><br />Veja o vídeo a seguir e conheça o que é um pós-ataque nuclear:<br /><br /><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LX-zX9SWYZk&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/LX-zX9SWYZk&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></span>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-15619731763806247952010-05-17T17:47:00.008-03:002010-06-11T18:01:21.313-03:00Brasil como um provedor de oxigênio mais do que desnecessário<span style="font-family:trebuchet ms;">Por </span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Dalton L. C. de Almeida<br /></strong><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/S_Gx-xKCZ0I/AAAAAAAAACM/6hYyBzgw76g/s1600/lula_visitar_ira.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472350714137306946" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/S_Gx-xKCZ0I/AAAAAAAAACM/6hYyBzgw76g/s400/lula_visitar_ira.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Quem já teve a oportunidade de assistir a um filme de ação, provavelmente, já apreciou a cena, clichê, em que um disparo de pistola/revólver atinge um tanque de combustível cheio e este explode. O que a maioria não sabe é que nenhum líquido ou sólido possui a propriedade de pegar fogo, sendo esta uma característica exclusiva dos gases e, apenas, quando estes estão em contato com oxigênio. Desta forma, uma bala só explodiria um tanque se atingisse o gás de combustível e, ainda, criasse alguma fagulha. Nos casos apresentados na maioria dos filmes, o resultado seria um vazamento, nada mais. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Na diplomacia internacional a dinâmica explosiva não funciona de modo diferente. Em uma metáfora livre, sendo o combustível os interesses, a fagulha a oportunidade e o oxigênio as condições, o Brasil, no atual contexto da disputa nuclear envolvendo o Irã, apresenta-se como um imenso suprimento de oxigênio, leia-se tempo, para um tanque repleto da mistura de anti-semitismo, desrespeito à democracia, extremismo religioso e patrocínio a terroristas. E que já tem como potencialmente ativa </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pederneira"><span style="font-family:trebuchet ms;">explosões nucleares locais tem alcance mundial</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> .</span><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-66451026517063633382010-04-26T19:00:00.004-03:002010-04-26T19:21:38.515-03:00“Dinovo, Dinovo, Dinovo” e uma cruzada ideológica<strong>Por Dalton Almeida</strong><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/S9YO0BCgbnI/AAAAAAAAACE/XdPpic6ALjw/s1600/20070328teletubbies.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 303px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Ki4xIB1-Dag/S9YO0BCgbnI/AAAAAAAAACE/XdPpic6ALjw/s400/20070328teletubbies.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464571484655611506" /></a><br />Repetida por coloridos personagens, possuidores de antenas, nomes esdrúxulos, vivendo em uma toca cavada num campo verde e com televisões nas amplas barrigas arredondadas, os Teletubbies são um exemplo de como crianças gostam de repetições integrais de programação e uma metáfora muito clara a respeito da cobertura dos atuais acontecimentos envolvendo a Igreja Católica, e que muito além de apenas jornalismo, se tornou uma cruzada ideológica.<br /><br /><strong>Erro de discurso?</strong><br /><br />Nos últimos meses a Igreja Católica teve sua credibilidade profundamente abalada pelas muitas denúncias de pedofilia envolvendo seus sacerdotes em diversos locais do mundo, em especial na Irlanda, que ostenta atualmente o número de 30 mil casos.<br /><br />Em tal maremoto de denúncias, o Vaticano tremeu sob a clava da mídia, que fazendo o que é de sua alçada, exigiu algum posicionamento da Cúria Romana.<br /><br />Em um movimento ousado para os padrões do Vaticano, o papa Bento XVI publicamente enviou uma carta aos bispos Irlandeses, mostrando o quanto os envolvidos em casos de pedofilia haviam feito mal a si, às vítimas, à sociedade e à Igreja. E, claro, pedindo desculpas aos católicos irlandeses e de todo o mundo por tamanha vergonha.<br /><br />Dentro de suas possibilidades o papa condenou os atos e clamou aos fiéis que orassem e buscassem penitência pelo mal que abalou a credibilidade da Igreja . Ao mesmo tempo, foi claro em deixar a cargo da justiça local de cada país, julgar e condenar os padres por seus crimes, além de divulgar as normas internas (já existentes) de cunho processual para casos de abuso.<br /><br />Neste contexto o papa, indo contra a lógica de qualquer especialista em marketing, que tomaria o cuidado de blindar e esconder o sumo Pontífice da “frente das câmeras”, tomou como um líder (que é sua função) pessoalmente a decisão de dar respostas aos anseios de seus fiéis e explicar-lhes o óbvio. Que a Igreja, com milhares de membros eclesiais, também tem suas maçãs podres e que está fazendo tudo a seu alcance para remediar uma situação muito mais séria do que a própria Cúria imaginava.<br /><br />Tendo em vista os limites políticos de Bento XVI, que não conta mais com o poder militar de seus predecessores, e suas obrigações como chefe da Igreja, este fez claramente tudo a seu alcance para remediar a situação.<br /><br />Mas a mídia, aproveitando-se da polêmica, nega-se a soltar o osso e deu partida a uma cruzada contra o sumo pontífice, novamente levantando à categoria de verdades absolutas e soluções aos problemas atuais, as já batidas críticas e objeções de outras denominações cristãs que são tradicionalmente inconformadas com o fato de não poderem ditar regras em uma igreja que não lhes diz respeito. Assim, a mídia, iniciou abertamente movimentos para incriminar pessoalmente o Papa nos escândalos e de culpar a tradição do celibato eclesial, via sofisma, pelos atos de pedofilia. <br /><br />Não bastasse,a mídia agora exige de Bento XVI que em todas as suas aparições públicas, independentemente dos objetivos das mesmas, insistentemente fale a respeito do assunto “pedofilia na Igreja”. A ponto de dizer, nas entrelinhas, que o discurso do Papa em suas aparições tradicionais, a palavra de Deus, não é o que “o povo quer ouvir”. E sim que ele tem de falar (o que vende jornal) um pouco mais sobre a pedofilia e, no mínimo, declarar-se pessoalmente responsável, expulsar os pecadores da Igreja (não no sentido de demissão e sim de excomunhão) e quem sabe, para alegria de todos, renunciar.<br /><br /><strong>Um triste caso e um péssimo jornalismo</strong><br /><br />Obviamente minha crítica a mídia não procura eximir a Igreja das responsabilidades legais e morais dos atos cometidos sobre aqueles sob sua guarda. Apenas busca levantar que a função do Papa não é ser o responsável direto por todos os atos de todos os humanos autodeterminados que respondem a ele. Como ao dono da Pepsi, por exemplo, não seria impingida a responsabilidade se um de seus funcionários cometesse um crime a revelia da instituição, de seu conhecimento e, em especial, de seu consentimento.<br /><br />Fica claro assim, que a função do Papa não é, antes da sua função natural, por motivos de interesse mercadológico da mídia, falar sobre um assunto que de dentro do alcance de sua influência já está exaurido. A função do papa é falar sobre Deus. E é irônico ver que a mídia tenta e consegue vender, que Deus, nesse caso, é secundário. <br /><br />Também quero destacar que sofismas baixos, ainda que nas entrelinhas, não fazem o bom jornalismo e sim, apenas, o mal uso da liberdade de imprensa, controlada por aqueles que claramente tem algum interesse e querem ver o papa pessoalmente envolvido. E assim, provavelmente, terem suas ideologias anticristãs, anticatólicas ou anti-papistas alimentadas.<br /><br /><strong>E como fica?</strong><br /><br />Enquanto isso e enquanto os próprios católicos não perceberem até onde vai o espírito crítico e quando a defesa do mesmo é apenas proselitismo anticatólico mascarado, a mídia continuará a “Dinovo,Dinovo,Dinovo”, repetir a mesma história, mesmos sofismas e misturar tudo em um grande caldeirão que lhe dê audiência, cause repulsa e inflame o ódio, mesmo que no processo manche a honra de milhares de pessoas inocentes, numa ode a “estereotipação” de todo o corpo de uma igreja. <br />Ao mesmo tempo que com alegre irônia, muitos "braços abertos" estarão prontos a receber na verdade e na fé os desacreditados no catolicismo.<br /><br /><strong>O que é um sofisma?</strong><br /><br />Sofismas são raciocínios aparentemente válidos, mas inconclusivos. Ou que partem de uma premissa verdadeira/verossímil, mas que são concluídos de uma forma absurda, que aparenta seguir regras lógicas.<br /><br /><em>Um exemplo: </em><br /><br /><em>“O galo canta e o sol nasce. Portanto, se quebrarmos o pescoço do galo o sol não irá nascer”</em><br /><br />Hilário, não? O sofisma atribui ao galo o poder de fazer o sol nascer, mediante a observação de dois eventos distintos, o cantar da ave e o “movimento” do astro em nosso céu. Uma óbvia idiotice, mas com um verniz de lógica.<br /><br /><strong>E quais são os sofismas do momento?</strong><br /><br />Os dois mais “claros” sofismas encontrados nas entrelinhas da maior parte da cobertura jornalística dos escândalos envolvendo padres pedófilos são:<br /><br /><em>“O papa é o chefe da Igreja, cria regras e todos as obedecem. Portanto, quando um padre abusa de uma criança a culpa é do papa, pois ele é o chefe da igreja e todo padre obedece às regras por ele definidas”<br /><br />“Padres não podem ter relações sexuais, são celibatários. A pressão do celibato pode levá-los a fazer sexo. Portanto a pedofilia é efeito colateral do celibato”.</em>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5640306172817898744.post-4314138519504346992010-03-12T18:10:00.003-03:002010-03-12T18:13:22.093-03:00Eduardo Giannetti: Há pensamento sério no Brasil?<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3SkhSmReC4Q&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt_BR&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/3SkhSmReC4Q&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt_BR&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object>Opus Luxhttp://www.blogger.com/profile/01698537688193112180noreply@blogger.com1