segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Adeus Grécia! Vai tarde...

UE chuta Greek

Em matéria de hoje o Estadão mostra como Angela Merkel, primeira-ministra germânica, já começa a tolerar a ideia de dar o merecido pé no traseiro que por tanto clama a Grécia. Isso me leva a uma singela análise da óbvia situação:
Como era de se esperar o ideal utópico de na “canetada” igualizar todos os europeus sob a égide da União Europeia - independentemente de suas condições financeiras e sociais-, está indo para o buraco. É melhor assim. Não é justo com o povo alemão - e, obviamente, nem sustentável, - que um outro povo eminentemente irresponsável e subdesenvolvido (em questões de cultura e seriedade na condução de política, economia e valor ao trabalho) como é o grego, tenha de ser carregado. O hedonismo do estilo de vida, do fazer político e da própria cultura grega (há muito esgotada como fonte de quaisquer tipos de inovações sejam elas militares, filosóficas ou técnicas) está cobrando seu preço.

O futuro dos helênicos a curto e médio prazo? Simples! Uma Grécia que votará em populistas esquerdopatas e demagogos, e acabará expulsa (merecidamente!) da zona do Euro. Uma nação que retornará “triunfante” (até que, tarde demais, perceba a cagada feita) ao estilo de vida insignificante que ela pode pagar com sua incontestável existência irrelevante. Será, basicamente, o seu retorno a um já costumeiro passado. Isso, é óbvio, há de acontecer com todos os outros países de mesmo “espírito” e que não sejam minimamente eficientes o suficiente para reeducar seus povos ou, pelo menos, controlar seus demagogos oportunistas de esquerda presentes em suas respectivas esferas políticas.

Pessoalmente, considero precipitada a declaração de que Portugal, Espanha e Irlanda (típicos países europeus de segundíssima classe) estejam sanados. É muito mais provável que no curto espaço de tempo entre a ascensão dos demagogos gregos ao poder e os inevitáveis resultados dramáticos de suas medidas a chamada “Europa antes dos Alpes – ou seja, a não-Europa”, motivada pela excitação acéfala tipicamente causada por esses movimentos suicidas, suba no mesmo barco com destino ao retrocesso.

Vale destacar, é claro, que se por um lado os demagogos de esquerda aproveitam a chance de alçar-se ao poder de seus respectivos países – mesmo que em detrimento do futuro desses (o que é típico)-, os “radicais” de direita (ou seriam os realistas? Salvo os casos de efetivos extremistas de direita de declarado matiz fascista italiano/nazista alemão) também aproveitarão a chance para acabar coma piada que é a UE. O combustível desses penúltimos? Também é simples! É a inevitabilidade de que povos explorados tendam a se revoltar e, no processo, retirar do poder representantes socialistas caridosos e licenciosos que deixam suas populações serem escravizadas em benefício de colegas ideológicos na direção de outros países. A Inglaterra (que pese o fato de não ter aderido ao Euro) é a primeira de um movimento de repúdio ao “digno” trabalho (para esquerdistas, é claro) de carregar vagabundos (sejam eles latinos, bálticos e/ou meio-vagabundos franceses), que coube às terra de Merlim, de Beethoven e da Laranja Mecânica.

O movimento político que ascende em terras anglicanas, também irá tomar corpo, mais cedo ou mais tarde, nas germânicas e nos Países Baixos. De duas uma: ou a União Europeia desaparece (o que seria melhor para todos) ou ela muda os termos de adesão para que seus participantes tenham que primeiro evoluir e amadurecer economicamente antes dela se tornarem capazes - e merecedores - de participar. Mais uma vez, Marx de seu imundo túmulo, ajuda seus insignificantes e vadios seguidores a perpetuarem a miséria em povos de igual matiz ideológico, mesmo que contra todos os ventos à favor, soprados por outros povos mais maduros e evoluídos. Ingênuos ou otimistas, deveriam saber que era sandice se dar ao trabalho de tarefa tão ingrata, hercúlea e inexoravelmente infrutífera.

Leia a matéria:

http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,merkel-esta-disposta-a-abandonar-a-grecia,1615287

‪#‎ADEUSUNIAOEUROPEIA‬

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