segunda-feira, 17 de maio de 2010

Brasil como um provedor de oxigênio mais do que desnecessário

Por Dalton L. C. de Almeida




















Quem já teve a oportunidade de assistir a um filme de ação, provavelmente, já apreciou a cena, clichê, em que um disparo de pistola/revólver atinge um tanque de combustível cheio e este explode. O que a maioria não sabe é que nenhum líquido ou sólido possui a propriedade de pegar fogo, sendo esta uma característica exclusiva dos gases e, apenas, quando estes estão em contato com oxigênio. Desta forma, uma bala só explodiria um tanque se atingisse o gás de combustível e, ainda, criasse alguma fagulha. Nos casos apresentados na maioria dos filmes, o resultado seria um vazamento, nada mais.

Na diplomacia internacional a dinâmica explosiva não funciona de modo diferente. Em uma metáfora livre, sendo o combustível os interesses, a fagulha a oportunidade e o oxigênio as condições, o Brasil, no atual contexto da disputa nuclear envolvendo o Irã, apresenta-se como um imenso suprimento de oxigênio, leia-se tempo, para um tanque repleto da mistura de anti-semitismo, desrespeito à democracia, extremismo religioso e patrocínio a terroristas. E que já tem como potencialmente ativa explosões nucleares locais tem alcance mundial .



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